COVID-19: tudo sobre o novo coronavírus. Exames, sintomas, tratamentos, transmissão etc.

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O Ministério da Saúde confirmou, no dia 26 de fevereiro de 2020, o 1º caso de COVID-19, a infecção viral pelo novo coronavírus, no Brasil. O primeiro teste realizado em 24 de fevereiro no Hospital Israelita Albert Einstein deu positivo. O hospital, então, enviou a amostra para o laboratório de referência nacional, o Instituto Adolfo Lutz, para contraprova. Confira o FAQ que preparamos sobre a doença baseada nas informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e do nosso infectologista, dr. Fernando Gatti de Menezes.

O Hospital Israelita Albert Einstein reforça que os padrões de conduta em todas as situações têm como foco preservar a segurança de todos os pacientes da instituição e manter a excelência nos atendimentos de qualquer natureza. Caso tenha dúvida sobre seu estado de saúde em relação ao novo coronavírus (COVID-19), pode acessar aqui a autoavaliação digital e saber mais sobre como proceder em cada situação.

Em 17 de janeiro de 2021 a vacinação teve início em São Paulo com a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Saiba mais sobre as vacinas e o processo de vacinação abaixo:

Temas

Por Serviço de controle de infecção hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)

Vacinas contra COVID-19

Médica aplicando vacina no braço de paciente

Com o início do período de vacinação, muitas dúvidas têm surgido sobre o assunto. Para melhor organizar as perguntas, respostas e outros conteúdos produzidos pelo Hospital Israelita Albert Einstein sobre as vacinas contra a COVID-19, preparamos uma página exclusivamente dedicada ao assunto. Tire suas dúvidas, assista aos vídeos e compartilhe com a sua família e amigos!

Clique aqui para acessar a FAQ da Vacina COVID-19!

Informações Gerais

Os coronavírus são uma grande família de vírus que podem causar doenças em animais e humanos. Em humanos, os coronavírus provocam infecções respiratórias, que variam do resfriado comum a graves doenças, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O coronavírus descoberto, recentemente, causa a doença COVID-19.

COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo último coronavírus descoberto em dezembro de 2019. Este novo vírus, chamado SARS-Cov-2,  e doença eram desconhecidos antes do início do surto em Wuhan, na China.

O 1º caso de COVID-19, a infecção viral pelo novo coronavírus, foi diagnosticado em 24 de fevereiro de 2020 pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Dias depois, em 26 de fevereiro, o exame foi confirmado pelo Ministério da Saúde.

Os sintomas mais comuns da covid-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, coriza, dor de garganta, perda ou alteração do olfato e paladar, e falta de ar. Esses sintomas, geralmente, são leves e começam gradualmente.

Indivíduos com a variante Ômicron podem apresentar, ainda: dor de cabeça, dor muscular (especialmente na região lombar) e sintomas gastrointestinais.

As pessoas idosas (acima de 65 anos) e aquelas com comorbidades, como pressão alta, problemas cardíacos e pulmonares ou renais, portadores de deficiência na imunidade ou diabetes, têm maior probabilidade de desenvolver covid-19 grave. Quem tiver febre, tosse e dificuldade para respirar deve procurar atendimento médico.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

A principal via de transmissão do SARS-CoV-2 (causador da covid-19) é aérea. Isso significa que, quando falamos, espirramos ou tossimos, expelimos diversas partículas que podem carregar o vírus.

Algumas partículas são mais pesadas e caem nas superfícies e objetos. Outras, menores e mais leves, são capazes de permanecer em suspensão no ar por mais tempo, acumulando-se em espaços fechados e sem ventilação.

Por isso, as medidas mais adequadas de proteção contra a infecção são, além das vacinas, o uso das máscaras associado à ventilação adequada dos ambientes e higienização correta das mãos.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Não há necessidade de suspender exames ou procedimentos agendados no Einstein. Somente em casos indicados por equipe médica, devem permanecer em seus domicílios - não realizando exames ou procedimentos.

Em média, os casos mais leves com isolamento doméstico duram entre 10 a 14 dias. Quando os sintomas respiratórios e a febre acabam, em geral a partir do 11º dia, a pessoa pode retomar sua rotina.

O "período de incubação" significa o tempo entre a contaminação pelo vírus e o início dos sintomas da doença. A maioria das estimativas do período de incubação do coronavírus da COVID-19 varia de 2 a 14 dias, geralmente em torno de cinco dias. Essas estimativas serão atualizadas à medida que mais dados estiverem disponíveis.

Estudos realizados nos últimos dois anos estimam que o tempo que o coronavírus permanece viável em superfícies depende do material, das características desses objetos, bem como da temperatura ou umidade do ambiente, e pode variar de horas a dias. Em objetos de plástico ou aço inoxidável, por exemplo, o coronavírus pode ser viável por até 72 horas. Em papelão, 24 horas e, em cobre, quatro horas. Os dados foram divulgados pela revista científica New England Journal of Medicine.

Caso você suspeite que uma superfície pode estar contaminada, limpe-a com um desinfetante simples para matar o vírus e proteger a si e aos outros. Higienize as mãos com álcool gel a 70% ou água e sabonete. Evite tocar nos olhos, boca ou nariz.

Essa, no entanto, não é a principal via de transmissão do SARS-CoV-2. A maior preocupação para evitar o contato com o vírus deve ser o uso das máscaras corretamente, a ventilação adequada dos ambientes, o distanciamento social (especialmente em casos suspeitos de covid-19) e a higienização frequente das mãos.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

As seguintes medidas NÃO são eficazes contra a covid-19 e podem ser prejudiciais:

  • Tabagismo
  • Tomar remédios tradicionais à base de plantas
  • Automedicar-se, por exemplo, com antibióticos
  • Usar várias máscaras sobrepostas

Pacientes assintomáticos não devem procurar os serviços de pronto atendimento. O exame não está indicado, por enquanto, para pessoas que não apresentem sintomas respiratórios. O ambiente de pronto atendimento, neste momento, apresenta demanda aumentada e os recursos estão sendo dirigidos para os pacientes que possuem se encaixem nos critérios de risco elevado de complicações e efetivamente necessitam de diagnóstico.

De qualquer forma, caso você tenha febre, tosse e dificuldade para respirar, procure o pronto atendimento médico com antecedência para reduzir o risco de desenvolver uma infecção mais grave.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Serão feitas quando necessário. Estamos atentos às mudanças e evolução do novo coronavírus no mundo e alinhados com as recomendações do Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS), Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos EUA, e outras instituições e organizações de saúde. Neste contexto, adequações podem ser tomadas a qualquer momento para atender aos novos cenários, desafios e mudanças.

As visitas estão proibidas – tanto no isolamento domiciliar como no hospital.

Caso seja essencial a visita ou presença do acompanhante será permitida a partir de critérios pré-definidos, eles devem utilizar máscara cirúrgica N95 (respirador), avental e luvas enquanto estiverem dentro do quarto/box com o paciente - restringindo ao tempo mínimo possível a permanência.

No hospital, a equipe de enfermagem local deve fazer a orientação para colocação e retirada de equipamentos de proteção, como máscaras,luvas, avental  e a higiene das mãos. Idosos, portadores de doenças que reduzam imunidade, como câncer, radioterapia, quimioterapia, transplantados, pessoas que convivem com HIV, grávidas  e pessoas com  febre e/ou sintomas respiratórios, como tosse, coriza, congestão nasal não devem participar das visitas desnecessariamente e não devem ser acompanhantes de casos suspeitos ou confirmados.

Idosos e portadores de deficiência na imunidade, não devem ser acompanhantes pelo risco de aquisição da infecção.

Além disso, no hospital os acompanhantes não devem permanecer no ambiente durante procedimentos que gerem aerossol, como intubação traqueal, ventilação não invasiva, traqueostomia, ressuscitação cardiopulmonar, inalação, ventilação manual antes da intubação e broncoscopia.

Do ponto de vista prático, nada. As medidas de prevenção e proteção para a população continuam as mesmas - determinadas pela OMS. Esta declaração, porém, facilita ações governamentais do ponto de vista da vigilância epidemiológica. Isso quer dizer que a ameaça representada pelo vírus é a mesma, mas que a fase de tentativa de impedir a entrada da doença nos países onde não há transmissão terminou.

O que o atual momento requer dos governos medidas para minimizar a transmissão comunitária, afim de diminuir e atrasar o pico da epidemia local, para que os serviços de saúde possam lidar com a demanda de um maior numero de pacientes, sem que faltem recursos ou leitos. O que significa que as pessoas devem ficar em casa o máximo possível.

Descreve uma situação em que uma doença infecciosa ameaça simultaneamente muitas pessoas pelo mundo. Não tem ligação com a gravidade da doença, mas pela abrangência geográfica.

Não há restrições alimentares relacionadas à COVID-19.

Os testes de diagnóstico da gripe/influenza e da covid-19 têm uma coleta semelhante, a partir da análise das mucosas do nariz e da garganta, em busca da presença do novo coronavírus (SARS-CoV-2).

 

Dos testes da covid-19, dois ganharam destaque: o exame do antígeno e o RT-PCR. Ambos analisam a presença genética do coronavírus, mas possuem sensibilidade e período de coleta diferentes.

 

Antígeno: apesar de ter uma sensibilidade menor que o RT-PCR, o teste do antígeno (ou teste rápido, como ficou conhecido) pode ser utilizado para confirmar o diagnóstico. A indicação é que seja realizado após três dias do início dos sintomas, mas pode ser repetido ao longo de uma semana, a fim de aumentar a confiança nos resultados.

 

RT-PCR: é considerado “padrão-ouro”, com alto grau de sensibilidade e confiança nos resultados. A coleta deve ser feita entre o terceiro e o sétimo dia após início dos sintomas, ou do contato com alguém diagnosticado.

 

Já os testes de diagnóstico da influenza são coletados da mesma forma, mas ganham nomes diferentes, de acordo com a metodologia utilizado: teste rápido, molecular e painel viral (que avalia diferentes possibilidades de vírus). Idealmente, a coleta deve ser feita até o terceiro dia de sintomas.

Ômicron é o nome dado à quinta variante identificada do novo coronavírus e foi designada uma “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 26 de novembro de 2021. A variante Ômicron é mais transmissível que as variantes anteriores, mas, até o momento, não podemos afirmar que gere uma covid-19 mais ou menos grave. Precisamos de mais tempo e estudos para esta verificação.

No caso da covid-19, o tempo de isolamento indicado atualmente é de sete dias (desde que não apresente febre e nem necessite o uso de antitérmicos nas últimas 24 horas, com melhora dos sintomas respiratórios, como coriza, tosse, espirros e dor de garganta, por exemplo).

Para a gripe/influenza, em caso de uso de antiviral oseltamivir, cinco dias. Se não utilizar antiviral oseltamivir, o recomendado são sete dias.

Para covid-19, pessoas que tiveram contato com alguém com a doença ou que apresentaram sintomas podem realizar o exame do antígeno entre cinco a sete dias do início dos sintomas ou do contato. No caso do teste RT-PCR, até oito dias depois.

Para a gripe, quem estiver entre o segundo e sétimo dia de sintomas tem a indicação de fazer o teste para confirmar o diagnóstico. A preferência, no entanto, é que o exame seja realizado até o terceiro dia, para uma maior acurácia.

Sim. Quem estiver com sintomas gripais (febre, calafrios, coriza, dor muscular, tosse, congestão nasal, dores de cabeça e fadiga) tem a indicação de se isolar, a fim de evitar que o vírus influenza seja transmitido a outras pessoas. A recomendação é que, em caso de uso do oseltamivir, o isolamento dure cinco dias. Caso não use oseltamivir, sete dias, pelo menos, que é o tempo de duração dos sintomas.

Como a forma de contágio da influenza e da covid-19 é semelhante (gotículas respiratórias e superfícies contaminadas), podem ocorrer casos de coinfecção. Uma forma de proteção é garantir a vacinação contra as duas doenças, de forma a reduzir o risco de desenvolvimento das duas doenças. Mas, uma vez infectado, é importante observar os sintomas e os sinais de piora. No caso da influenza, medicamentos antivirais podem ser indicados. O tempo de isolamento varia conforme a doença (gripe: 5 a 7 dias e covid: 10 dias). Em caso de coinfecção, vale o maior tempo.

Ainda não há certeza sobre um maior risco de reinfecção com a Ômicron, mas estudos preliminares sugerem que mesmo quem já passou pela covid-19 — seja pelo vírus original ou com outras variantes — pode desenvolver a doença novamente.

Passado o período de quarentena, os ambientes da casa que acomodaram quem estava doente podem ser higienizados com alguns produtos, como: álcool 70% nas superfícies com um pano úmido e desinfetante ou água sanitária (pura ou diluída) nos pisos que permitirem esses tipos de produtos.

De forma geral, 7 dias seria o tempo mínimo de isolamento, desde que não apresente febre há mais de 24 horas e tenha uma melhora dos sintomas respiratórios. No entanto, no caso de crianças menores de 12 anos e/ou indivíduos sem a vacinação completa (duas doses), são recomendados 10 dias de isolamento.

Se no sétimo dia a pessoa ainda apresentar sintomas respiratórios, sem melhora, ou se ainda tiver febre nas últimas 24 horas, recomenda-se o isolamento por 10 dias.

Caso seja imunossuprimido, além dos 10 dias de isolamento, a recomendação é para que se faça dois testes para a covid-19, com resultados negativos, consecutivos, em um intervalo de 24 horas (preferencialmente o teste RT-PCR ou, na ausência, o teste do antígeno).

*Resposta atualizada no dia 24/01/2022.

Há relatos de reinfecção da covid-19 a partir de 30 dias após o último episódio. Independentemente disso, é importante manter sempre as medidas de prevenção, como o uso de máscara, higiene das mãos e distanciamento social.

*Resposta atualizada no dia 24/01/2022.

O contato com uso de máscara não é considerado desprotegido. Portanto, não precisa isolar-se.

*Resposta atualizada no dia 24/01/2022.

Ao ter contato desprotegido, ou seja, sem a máscara, com pessoas diagnosticadas com covid-19, o mais importante é evitar o contato com outras pessoas para protegê-las do vírus.

Como há o tempo de incubação do vírus (tempo que leva até manifestar os sintomas), o ideal é que a pessoa procure assistência à saúde, priorizando a teleconsulta, ao apresentar febre, tosse, dor de garganta ou coriza. A falta de ar é sinal de alerta para os serviços de emergência.

Jovens, idosos ou pessoas com o sistema imunológico debilitado podem não apresentar febre, então é importante ficar atento aos demais sintomas também.

*Resposta atualizada no dia 31/01/2022.

Se tiver contato desprotegido (sem máscara) com casos confirmados de covid-19, a recomendação é para que se mantenha em isolamento e evite o contato com outras pessoas para protegê-las do vírus.

Se, por algum motivo, for necessário realizar um teste, é recomendado fazê-lo a partir do 5º dia do último contato desprotegido. Se tiver sintomas, pode realizar o teste antes.

Proteção/Prevenção

O distanciamento social é uma medida comportamental importantíssima neste momento, não só para a proteção individual, mas para diminuir a velocidade da propagação do vírus. Se você puder trabalhar de casa e/ou sair pouco ou nada de casa, faça isso! Caso necessário, procure frequentar farmácias, supermercados ou qualquer outro comércio em horários alternativos.

  • Higienize regularmente as mãos com álcool gel 70% ou água e sabonete.
  • Mantenha, pelo menos, 2 metros de distância entre você e qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando. Quando alguém tosse ou espirra, elimina pequenas gotas do nariz ou da boca, que podem conter o vírus.
  • Evite tocar nos olhos, nariz e boca. As mãos tocam muitas superfícies e podem carregar o vírus.
  • Cubra a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, preferencialmente com lenço descartável. Em seguida, descarte-o imediatamente e higienize as mãos.
  • Fique em casa se não se sentir bem. Se você tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico e ligue para o seu médico. Siga as instruções da sua autoridade sanitária local. As autoridades nacionais e locais terão as informações mais atualizadas sobre a situação em sua área. Ligar com antecedência permitirá que seu médico o direcione rapidamente para o centro de saúde certo. Isso também vai protegê-lo e ajudar a evitar a propagação de vírus e outras infecções.
  • Mantenha-se informado sobre as últimas informações sobre a COVID-19. Siga as recomendações do seu médico, da sua autoridade nacional e local de saúde pública ou do seu empregador sobre como proteger a si e aos outros da COVID-19. As autoridades nacionais e locais terão as informações mais atualizadas sobre se a COVID-19 está se espalhando em sua área.

Sim. Existem diversos tipos de exames para diagnóstico, sendo o mais sensível e específico o teste molecular pela metodologia PCR (Polymerase Chain Reaction). Outros testes menos sensíveis são: RT-LAMP (teste molecular por reação de amplificação isotérmica mediada por loop), pesquisa de antígeno e sorologia. As amostras são colhidas por swab nasofaringe / orofaringe, saliva ou sangue.

Os exames diagnósticos servem nas situações onde existe a queixa respiratória com suspeita de infecção pelo vírus. Nos indivíduos assintomáticos, deve-se evitar o teste pela possibilidade de exames falsos positivos.

Atualmente, encontram-se disponíveis testes rápidos para diagnosticar a COVID-19. De forma geral, os testes sorológicos visam detectar anticorpo específico produzido pelo corpo humano contra o vírus SARS-CoV2 ou detectar antígeno desse vírus. Portanto, esses testes, até o momento, não devem ser adotados para a decisão clínica, mas apenas para finalidade de vigilância por meio de estudos de inquéritos populacionais e também como auxílio diagnóstico.

O risco de infecção é maior em áreas onde várias pessoas foram diagnosticadas com COVID-19. É importante estar ciente da situação e dos esforços de preparação em sua área. A OMS está trabalhando com autoridades de todo mundo para monitorar e responder aos surtos de COVID-19.

Sim, pois ainda apresentamos uma situação epidemiológica não controlada, ou seja, com circulação alta do vírus e suas variantes.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Não. Os antibióticos não funcionam contra vírus. Eles funcionam apenas em infecções bacterianas. O COVID-19 é causado por um vírus, portanto os antibióticos não funcionam. Antibióticos não devem ser usados ​​como um meio de prevenção ou tratamento de COVID-19. Eles devem ser usados ​​apenas quando indicados por um médico para tratar uma infecção bacteriana.

Sim. No Brasil, seis medicamentos foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento da covid-19. São eles:

Remdesivir: antiviral injetável cujo objetivo é impedir a replicação do vírus no organismo. Recebeu o registro da Anvisa em março/2021. Medicamento não é vendido em farmácias, e é indicado para pacientes com pneumonia que precisam de oxigênio, mas não estejam sob ventilação mecânica.

Casirivimabe e imdevimabe: trata-se de uma associação de medicamentos conhecidos como anticorpos monoclonais (versões produzidas em laboratório dos anticorpos naturais, que auxiliam na identificação e neutralização do vírus). É indicado a quadros leves e moderados da covid-19, mas com alto risco para progredir para formas graves. Os medicamentos são aplicados em ambiente hospitalar, mas não são recomendados a pessoas que precisem de oxigênio de alto fluxo ou ventilação artificial. Recebeu a aprovação para uso emergencial em abril/2021.

Banlanivimabe e etesevimab: associação de anticorpos monoclonais indicados a pacientes com doença na forma leve a moderada, com alto risco de progredir gravemente. Não devem ser usados em pacientes que fazem uso de oxigênio ou ventilação mecânica. Autorização de uso emergencial foi emitida em maio/2021.

Regdanvimabe: aprovado para uso emergencial em agosto/2021, o medicamento também é um anticorpo monoclonal e sua indicação é para casos leves a moderados, mas com risco de progredir a uma forma mais grave da covid-19. Pacientes que fazem uso de oxigênio não tem a recomendação de uso da medicação. Aprovação do uso emergencial foi concedida em agosto/2021.

Sotrovimabe: anticorpo monoclonal que atua contra a proteína Spike do SARS-CoV-2 (proteína que dá origem a característica de “coroa” do vírus), o medicamento bloqueia a ligação do vírus com a entrada nas células humanas. É indicado para casos de covid-19 leve a moderada, mas em risco de progressão para uma doença grave. Pacientes que fazem uso de oxigênio não têm indicação de uso. O uso emergencial foi aprovado em setembro/2021.

Baricitinibe: trata-se de um inibidor seletivo e reversível das enzimas Janus Kinase (JAK), que atuam na comunicação das células envolvidas na chamada hematopoese – formação e desenvolvimento das células do sangue, bem como na inflamação e no sistema imunológico. É indicado a pacientes internados pela Covid-19 e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva. A nova indicação de uso foi aprovada em setembro/2021.

Esses não são os únicos tratamentos sendo avaliados para a covid-19. Há 5 mil pesquisas em desenvolvimento, atualmente, no mundo, de acordo com dados do ClinicalTrials.gov.

As pessoas idosas (acima de 65 anos), indivíduos com problemas médicos subjacentes (como pressão alta, diabetes, problemas cardíacos ou pulmonares, portadores de deficiência na imunidade ou câncer) e quem não se vacinou têm maior risco para desenvolver uma forma grave da covid-19. Quem tiver sintomas de febre, tosse e dificuldade em respirar deve procurar atendimento médico.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

A vacina contra a gripe protege contra infecções pelo vírus da Influenza, ou seja, não protege contra o novo coronavírus. No entanto, a gripe é uma das infecções que poderiam ser confundidas com a COVID-19 ou mesmo que poderiam debilitar o organismo e agravar uma possível infecção por esse agente. Assim, é importante tomar a vacina da gripe.

Os sintomas são muito semelhantes. Muitos casos podem ser assintomáticos e boa parte evoluir com coriza, tosse, febre e dor no corpo. Os sintomas, muitas vezes, são difíceis de serem relatados por uma criança menor. Os quadros severos acometem mais os pulmões e evoluem com febre alta e falta de ar, com desconforto respiratório. Estes são sinais de alarme de um quadro mais severo.

O isolamento respiratório domiciliar significa permanecer em casa, com pouco ou nenhum contato com outras pessoas. A saída do isolamento pode ser feita apenas depois de sete dias (conforme orientação atual), desde que a pessoa não apresente febre e nem tenha necessidade de usar antitérmicos nas últimas 24 horas, além de ter melhora nos sintomas respiratórios, como coriza, tosse, espirro e dor de garganta, por exemplo.

É indicado para:

  1. casos suspeitos ou confirmados da covid-19 sem necessidade de internação;
  2. pacientes assintomáticos com contato de caso confirmado ou suspeito pelo novo coronavírus (contactantes).
  3. pessoas que voltaram de viagem ao exterior devem permanecer em isolamento domiciliar por, pelo menos, 7 dias.

Essa é uma medida de segurança para tentar evitar a disseminação da doença. Nos casos suspeitos, quando o exame específico para o novo coronavírus for negativo, é possível suspender o isolamento respiratório.

Quando isolado, o paciente deve:

  • Permanecer em isolamento domiciliar voluntário (em casa) por pelo menos 7 dias;
  • Utilizar a máscara cirúrgica descartável durante este período, quando em contato com outras pessoas. Estas devem ser trocadas quando estiverem úmidas ou a cada 4 horas;
  • Manter distância dos demais familiares, permanecendo em ambiente privativo;
  • Manter o ambiente da sua casa com ventilação natural;
  • Utilizar a máscara cirúrgica descartável durante este período, quando em contato com outras pessoas. Estas devem ser trocadas quando estiverem úmidas;
  • Não frequentar a escola, local de trabalho ou locais públicos e só sair de casa em situação de emergência durante o isolamento;
  • Cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
  • Higienizar as mãos frequentemente com sabonete e água por pelo menos 40 a 60 segundos ou álcool gel 70% por pelo menos 20 a 30 segundos.
  • Evitar tocar boca, olhos e nariz sem higienizar as mãos;
  • Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

 *Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Produtos de limpeza a base de cloro ou álcool são eficazes para a limpeza da casa. Detergente comum é adequado também para a lavagem de louças.

Os vírus respiratórios se espalham pelo contato, por isso a importância da prática da higiene frequente, a desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares, brinquedos, maçanetas, corrimão, são indispensáveis para a proteção contra o vírus. Deve-se evitar compartilhar objetos como pratos, copos e talheres.

Os pontos com maior chance de contágio são aqueles mais tocados, como maçanetas, descargas, torneiras e utensílios domésticos comuns. Neste momento, a orientação é não dividir pratos, talheres e principalmente copos.

Celulares podem ser fonte de contaminação pelo tempo de manuseio e uso próximo ao rosto. A limpeza dos aparelhos em geral vem descrita em seu manual de usuário, porém existem produtos desinfetantes específicos por marca que podem ser utilizados. A utilização de desinfetantes comuns, álcool comum e similares não é indicada pois podem danificar o aparelho.

O primeiro passo é evitar, sempre que possível, os horários de pico no transporte público. Ainda que isso não seja viável, é recomendado buscar pelos vagões de metrôs e trens, e ônibus que estejam mais vazios, mantendo uma distância de 1,5 m de outras pessoas.

Sempre que usar o transporte público, carregue com você um frasco de álcool gel para a higienização das mãos e, durante todo o período que estiver dentro dos veículos, utilize a máscara de proteção, cobrindo nariz e boca.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

A estratégia de embarque solitário ou somente com membros do seu grupo familiar é aquela que vem sendo encorajada durante este período e a que deve ser seguida. Procure não tocar as paredes do elevador e proteja seu dedo com um lenço descartável. Caso não seja possível,utilize álcool gel após tocar em lugares "comuns".

Não há nada para ser feito neste momento, a não ser observação. O tempo de incubação de COVID-19 (ou seja, o tempo entre o contato e adoecer de fato) varia entre 2-14 dias. Durante esse período você deve observar o surgimento de febre, tosse seca, dores no corpo, coriza e outros sintomas gripais, bem como falta de ar. Porém a chance de contagio em um evento como esse é baixíssima.

Para a prática de exercícios físicos, a recomendação é evitar locais fechados ou mal ventilados, preferindo treinos ao ar livre, como praças e parques. Caso não seja possível se exercitar em ambientes abertos, preferir academias bem ventiladas, sempre utilizar máscaras (cobrindo nariz e boca) e reforçar a higienização adequada das mãos, evitando colocá-las no rosto durante os exercícios (assim, diminui o risco de contaminação pelas superfícies potencialmente contaminadas pelo suor, tosse ou saliva de outras pessoas contendo o vírus).

No caso das piscinas, embora a água com o cloro não seja um ambiente viável para o coronavírus, a proximidade de muitas pessoas pode aumentar o risco de transmissão do SARS-CoV-2. Vale evitar ambientes com aglomeração.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Desde que se mantenha distância das outras pessoas (mínimo 1,5m) e faça o uso correto das máscaras (cobrindo nariz e boca), não há contra indicação formal para os exercícios ao ar livre.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Estudos preliminares associaram a infecção grave pelo coronavirus ao uso de ibuprofeno. É importante notar que esta associação ainda é preliminar e carece de comprovação cientifica robusta. Porém, neste momento, recomenda-se o uso de outros analgésicos e antitérmicos.

Não é indicada nenhuma suplementação vitamínica adicional, apenas uma alimentação correta, manutenção de um bom padrão de sono e exercícios. Não existe indicação de suplementos ou qualquer outro remédio para combate ao novo coronavírus.

Sim, mas neste momento é preferível o uso de paracetamol ou dipirona. Não temos usado o ácido acetilsalicílico (AAS) há muitos anos.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Sim. Recomenda-se o isolamento da pessoa com novo coronavírus em quarto individual pelo risco de transmissão durante a noite. O mecanismo de transmissão é durante o contato e também por gotículas, podendo, em algumas situações, ocorrer por aerossol.

Os pacientes obesos estão inclusos no grupo de risco. É importante consultar seu médico a fim de uma avaliação e categorização de risco.

Não, pacientes com Síndrome Antifosfolípide (SAF) e que tomam anticoagulante não correm mais risco ao ter covid-19. Mas, independentemente do risco, para qualquer indivíduo é importante manter as medidas de prevenção como higiene das mãos, uso de máscara, isolamento social e consultar seu médico.

Quem passou pela covid-19 pode — e deve — se vacinar contra o novo coronavírus. O único cuidado é com relação ao tempo: a recomendação é que a pessoa espere 30 dias (4 semanas) desde o início dos sintomas.

Ainda que seja um caso assintomático (sem sintomas), o período dos 30 dias (a partir do resultado positivo para o novo coronavírus) deve ser respeitado antes da imunização.

Exames

Sim. Os conjuntos diagnósticos utilizados pelo Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein para realização do exame RT-PCR para COVID-19 (SARS-CoV-2) são capazes, pois não apresentam perda de sensibilidade diagnóstica para detecção das variantes.

Isso ocorre pois são utilizados alvos genéticos distintos dos genes codificadores da proteína S (“Spike”) do vírus, que não são afetados pelas variações.

Desde setembro de 2020, cinco novas variantes foram identificadas no mundo e designadas pela Organização Mundial da Saúde como “variantes de preocupação”. São elas:

  • Alpha;
  • Beta;
  • Gamma;
  • Delta;
  • Ômicron.

O Einstein também monitora o aparecimento de novas variantes circulantes em nosso país com o sequenciamento do genoma completo de SARS-CoV2.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Existem dois grupos de testes para o diagnóstico da COVID-19, os métodos moleculares e os métodos imunológicos.

Teste Molecular

RT - PCR = O genoma (material genético) do novo coronavírus (SARS-CoV-2) pode ser detectado em amostras clínicas (secreções nasais, orofaríngeas e outras) de pessoas infectadas pela técnica de RT-PCR (do inglês reversetranscriptase polymerase chain reaction). O teste tem elevada sensibilidade e especificidade e é mais útil para diagnosticar infecção ativa em pessoas sintomáticas ou ainda contato recente com o vírus.

O RT-PCR pode detectar a presença do vírus dois dias antes do início dos sintomas e geralmente permanece positivo por 14 dias. Entretanto, algumas pessoas podem permanecer positivas por mais de 20 ou 30 dias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o RT-PCR seja coletado em até sete dias a partir do início dos sintomas.

O teste é complexo, exige expertise técnica, equipamentos específicos e infraestrutura para sua execução. O Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein está preparado e equipado para entregar os resultados em 3 dias úteis para pacientes ambulatoriais e em 24 horas para pacientes internados.

As amostras clínicas recomendadas para o teste são:

  • Swab coletado de região de nasofaringe e orofaringe (secreções nasais);
  • Em pacientes graves com pneumonia, pode ser coletado aspirado traqueal e lavado bronco alveolar (indicado para pacientes fazendo uso de respiradores).

Testes Imunológicos

Os testes imunológicos utilizam como base a ligação entre antígenos e anticorpos. Esses ensaios são capazes de detectar tanto anticorpos como antígenos virais.

Existe uma grande variedade desses tipos de testes no mercado mundial, alguns bons e outros com desempenho insatisfatório. Para garantir resultados confiáveis, o Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein realizou análise rigorosa de validação para escolher o melhor teste a ser utilizado, conforme recomendações do Colégio Americano de Patologistas (CAP).

Conheça os testes disponíveis que são validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Teste é indicado para quem já teve a COVID-19 ou suspeita de ter tido contato com o vírus (SARS-CoV-2). Através de uma amostra de sangue é feita a detecção de anticorpos produzidos pelo paciente,
que podem ser de três tipos diferentes: IgA, IgM ou IgG.

IgA: anticorpos produzidos na fase aguda da infecção. O tempo ideal para coleta e detecção desse tipo de anticorpo é a partir do 10º dia do início dos sintomas.

IgM: também são anticorpos produzidos na fase aguda da infecção. O tempo ideal para coleta e detecção desse tipo de anticorpo é a partir do 10º dia do início dos sintomas.

IgG: anticorpos produzidos na fase tardia ou após a infecção. O tempo ideal para coleta e detecção desse tipo de anticorpo é a partir do 15º dia do início dos sintomas. Entretanto, alguns pacientes podem demorar mais tempo para apresentar anticorpos IgG.

O Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein está em pleno funcionamento e pronto para entregar os resultados em 2 dias úteis utilizando sangue como material clínico.

Os testes rápidos detectam anticorpos no sangue. São testes de simples execução e que não necessitam de equipamentos ou infraestrutura laboratorial complexa.

Os kits comerciais disponíveis permitem a detecção de anticorpos IgM e IgG.

O teste pode ser realizado com amostras de sangue do paciente e o os resultados são liberados
em 3 horas (para pacientes internados) ou 1 dia útil (para pacientes ambulatoriais). Alguns fornecedores recomendam o uso de sangue total, entretanto, observamos melhor desempenho no soro (uma parte do sangue obtida após centrifugação).

O Hospital Israelita Albert Einstein criou o 1.º teste genético no mundo para detecção do novo coronavírus (COVID-19). O novo exame é baseado na tecnologia de Sequenciamento de Nova Geração (Next Generation Sequencing - NGS), que consiste na leitura de pequenos fragmentos de DNA para a identificação de doenças ou mutações genéticas. Para saber mais, clique aqui.

Até o momento não há evidências de que esta medicação possa influenciar no resultado negativo de RT-PCR para COVID-19.

Caso tenha feito um exame para a COVID-19 e recebido o resultado positivo, orientamos a buscar um médico, que irá esclarecer as suas dúvidas e direcioná-lo(a) para o tratamento mais adequado. No entanto, se não tiver ou conhecer um profissional de confiança, nós podemos indicar um especialista do Einstein. Ligue para (11) 2151-1233 / opção 4 ou acesse: https://www.einstein.br/atendimento/encontre-um-medico

Máscaras

Um tipo de equipamento de proteção individual, que cobre o nariz e a boca do usuário. As máscaras cirúrgicas são feitas de materiais específicos (TNT e filtro) que impedem a propagação de infecções respiratórias por vírus e bactéria. Assim como as máscaras especiais N95/PFF2, devem ser reservadas para os profissionais da saúde e pacientes sintomáticos internados devido à escassez de oferta atual.

Existem três principais tipos de máscaras usadas para prevenir a transmissão de vírus ou bactérias por via respiratória:

- As máscaras cirúrgicas, também chamadas de máscaras faciais;

- As máscaras tipo respirador, também chamadas de máscaras N95;

- As máscaras caseiras.

Essas máscaras se diferem pelo tipo e tamanho das partículas infecciosas que podem filtrar. Para garantir uma proteção eficaz, é necessário que as máscaras possuam mais de uma camada e que elas cubram nariz e boca.

Em pessoas não infectadas, usar a máscara cirúrgica garante proteção, já que elas agem como uma barreira física para impedir a disseminação do vírus por meio de gotículas da boca e do nariz.

Mesmo após a vacinação ou ter passado pela covid-19, o uso das máscaras em ambientes internos e externos segue sendo recomendado para aumentar a segurança e prevenção.

*Resposta atualizada no dia 31/01/2022.

Sabemos que cerca de 80% das pessoas infectadas pelo novo coronavírus apresentam sintomas leves ou nem apresentam sintomas. Porém, ainda assim, elas podem transmitir o vírus para outras pessoas.

O uso de máscaras caseiras parece minimizar o aumento de casos, uma vez que a sua utilização impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente, garantindo uma barreira física. Assim, as máscaras caseiras ajudam a não transmitir o vírus caso a pessoa seja uma portadora assintomática.

Não. Como diversos países estão enfrentando a pandemia, há uma falta global de EPI (equipamentos de proteção individual) e, por isso, devemos reservá-los para quem mais precisa.

O novo coronavírus é transmitido predominantemente por gotículas, expelidas pela fala, tosse ou espirros. As gotículas têm um tamanho considerado grande (>5μ), atingem até um metro de distância e rapidamente se depositam no chão. Outra via de transmissão é por aerossóis, ou partículas menores, que ficam suspensas no ar por mais tempo.

Pessoas doentes (com sintomas) devem, dessa forma, usar a máscara cirúrgica, principalmente quando necessitarem ocasionalmente ter contato próximo com outras pessoas sadias, pois ela é capaz de reter essas partículas e evitar a transmissão da doença.

Os profissionais de saúde em contato com pessoas doentes e em situações em que se expõem a maior contato com potenciais concentrações de vírus precisam das máscaras N95 para cuidar das pessoas adoecidas.

Pessoas sadias, sem sintomas, tem indicação de usar máscaras cirúrgicas ou as caseiras (com duas camadas e cobrindo nariz e boca), mas não a N95/PPF2 rotineiramente.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Os tecidos com maior capacidade de filtragem de vírus são os tecidos de saco de aspirador de pó. Na sequência, o Cotton (poliéster 55% e algodão 45%), depois o algodão (100%) e, por fim, as fronhas de tecido antimicrobiano.

As máscaras devem ser feitas nas medidas corretas para cobrir totalmente a boca e o nariz, devem ficar bem ajustadas ao rosto e sem espaços nas laterais.

Sempre que precisar entrar em contato próximo (menos de um metro) de outras pessoas, deslocar-se ou permanecer em um espaço onde há maior circulação de pessoas, como mercados, farmácias e hospitais.

Pessoas em isolamento domiciliar devido à COVID-19 e seu cuidador devem preferir a máscara cirúrgica.

  • Lave as mãos com água e sabão ou utilize álcool gel 70% antes de colocar a máscara
  • Seu uso deve ser individual, ou seja, ela não deve ser compartilhada
  • Ela deve cobrir o nariz e a boca, amarrada de forma a não ficar espaço entre a máscara e o rosto
  • Enquanto estiver usando, não toque na máscara (nem para ajustar) para não contaminá-la
  • Lave as mãos com água e sabão ou utilize álcool gel 70% antes de remover a máscara
  • Remova a máscara pegando pelo laço ou elástico, evitando tocar na parte da frente
  • Deixe a máscara de molho em mistura de água com água sanitária (2 a 2,5%) por 30 minutos (10 ml de água sanitária para cada 500 ml de água)
  • Após o molho, enxágue a máscara em água corrente e lave-a com água e sabão
  • Após higienizar a máscara, lave as mãos novamente com água e sabão ou álcool gel 70%
  • As máscaras só devem ser utilizadas quando estiverem secas
  • Para finalizar a esterilização, passe a máscara com ferro quente e guarde-a em saco plástico limpo
  • Quando estiver úmida ou suja, a máscara deve ser substituída e colocada em um saco plástico fechado, longe das outras máscaras limpas

Pets

Não há evidências de que animais de companhia ou animais de estimação, como gatos e cães, possam espalhar o vírus que causa a COVID-19 aos seres humanos. O contrário, no entanto, pode ocorrer: há indícios que os animais possam ser infectados pelos tutores acometidos pela doença.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

A transmissão do novo coronavírus ocorre através de secreções de vias áereas da pessoa doente. Para que haja a contaminação é preciso que a secreção entre em contato com a mucosa dos olhos, boca e nariz de uma pessoa suscetível.

Portanto, é importante que sejam aplicadas as medidas de higiene básicas como higienização das mãos, uso de máscaras pela população.

Para os animais de estimação, é importante manter as medidas de higiene usuais.

Mães, pais e responsáveis

Não há relatos de transmissão do coronavírus através do leite materno, mas se a mãe for diagnosticada com covid-19, deve adotar alguns cuidados de higiene durante a amamentação e cuidado com a criança, segundo orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria. São elas:

  • Lavar as mãos com água e sabão por, pelo menos, 40 a 60 segundos, antes e depois de segurar o bebê;
  • Usar máscara facial (cobrindo completamente o nariz e a boca) durante as mamadas e evitar falar ou tossir durante a amamentação;
  • Trocar imediatamente a máscara em caso de tosse ou espirro, e a cada nova mamada;
  • Evitar que o bebê encoste na máscara ou no rosto da mãe, especialmente o nariz, boca, olhos e cabelos;
  • Se a mãe tiver suspeita ou o diagnóstico de covid-19 confirmado, os cuidados com o bebê (banho e sono), após a mamada, devem ser realizados por outra pessoa na casa que não tenha sintomas, ou que não seja confirmado para a covid-19.
  • No momento da troca de fraldas, a entidade recomenda o uso de luvas cirúrgicas ou de procedimento descartáveis.
  • Caso a mãe não se sinta confortável para amamentar, pode extrair o leite e pedir para que outra pessoa ofereça ao bebê, de preferência no copinho.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Ainda não se sabe ao certo se o coronavírus pode ser passado de mãe para filho durante a gestação ou no parto, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Alguns estudos, no entanto, indicam que essa transmissão não acontece. Ainda segundo a organização, o coronavírus ativo não foi encontrado, até o momento, em amostras de fluídos que circulam o bebê no útero ou no leite materno.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Ainda não se sabe ao certo se o coronavírus pode ser passado de mãe para filho durante a gestação ou no parto, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Alguns estudos, no entanto, indicam que essa transmissão não acontece. Ainda segundo a organização, o coronavírus ativo não foi encontrado, até o momento, em amostras de fluídos que circulam o bebê no útero ou no leite materno.

*Resposta atualizada no dia 24/01/2022.

Não há relatos de transmissão do coronavírus através do leite materno, mas se a mãe for diagnosticada com covid-19, deve adotar alguns cuidados de higiene durante a amamentação e cuidado com a criança, segundo orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria. São elas:

  • Lavar as mãos com água e sabão por, pelo menos, 40 a 60 segundos, antes e depois de segurar o bebê;
  • Usar máscara facial (cobrindo completamente o nariz e a boca) durante as mamadas e evitar falar ou tossir durante a amamentação;
  • Trocar imediatamente a máscara em caso de tosse ou espirro, e a cada nova mamada;
  • Evitar que o bebê encoste na máscara ou no rosto da mãe, especialmente o nariz, boca, olhos e cabelos;
  • Se a mãe tiver suspeita ou o diagnóstico de covid-19 confirmado, os cuidados com o bebê (banho e sono), após a mamada, devem ser realizados por outra pessoa na casa que não tenha sintomas, ou que não seja confirmado para a covid-19.
  • No momento da troca de fraldas, a entidade recomenda o uso de luvas cirúrgicas ou de procedimento descartáveis.
  • Caso a mãe não se sinta confortável para amamentar, pode extrair o leite e pedir para que outra pessoa ofereça ao bebê, de preferência no copinho.

*Resposta atualizada no dia 24/01/2022.

Estudos existentes hoje mostram que o vírus não é capaz de ser transmitido durante a gravidez (da mãe para o bebê, de forma vertical) ou no momento do parto. Assim, acredita-se que os recém-nascidos tenham se infectado pela tosse, espirro ou contato próximo com a mãe, após o nascimento.

Sim. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), estudos demonstraram que as gestantes têm um risco aumentado de desenvolver formas mais graves da covid-19, em comparação com mulheres não gestantes, de idades similares.

O risco é ainda maior entre gestantes mais velhas, com sobrepeso ou que tenham condições médicas pré-existentes, como hipertensão e diabetes.

A covid-19 não é a única infecção respiratória que, entre as grávidas, desencadeia uma doença mais grave. A influenza (gripe) também. Em caso de suspeita da infecção pelo novo coronavírus, devem buscar orientação médica.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Ao longo da pandemia, as crianças passaram muito tempo longe das escolas e, nesse momento, com maior conhecimento da doença e possibilidade de vacinação (por enquanto, acima dos 12 anos, mas entre 5 a 11 anos ainda no primeiro trimestre de 2022), o retorno ao ambiente escolar pode ser permitido.

Alguns cuidados, no entanto, devem ser reforçados:

  • Ventilação das salas de aula;
  • Espaçamento entre as carteiras;
  • Higienização adequada das mãos com água e sabão, ou álcool gel;
  • Uso das máscaras (em crianças acima dos 2 anos de idade);
  • Vacinação de professores, funcionários e estudantes (de acordo com a idade).

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Se compatível com a idade, os pais ou responsáveis podem manter o aprendizado da criança on-line, seguindo as orientações da escola.

Atividades ao ar livre não são proibidas, pois mantendo as crianças afastadas de outras crianças e adultos, não representam risco de contágio elevado.

As crianças devem seguir as mesmas orientações da população em geral: evitar festas, aglomerações e o contato com outras crianças e adultos potencialmente doentes, além da lavagem das mãos com água e sabão ou álcool gel 70%. No caso das crianças acima dos dois anos de idade, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda também o uso da máscara de proteção.

A vacinação contra a covid-19 também pode ser feita, atualmente, nos adolescentes a partir dos 12 anos de idade. O Ministério da Saúde liberou, no início de 2022, a imunização das crianças entre os 5 e 11 anos de idade, e a chamada pública deste grupo deve começar ainda no primeiro trimestre.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), estudos demonstraram que as gestantes têm um risco aumentado de desenvolver formas mais graves da covid-19, em comparação com mulheres não gestantes, de idades similares.

O risco é ainda maior entre gestantes mais velhas, com sobrepeso ou que tenham condições médicas pré-existentes, como hipertensão e diabetes.

A covid-19 não é a única infecção respiratória que, entre as grávidas, desencadeia uma doença mais grave. A influenza (gripe) também. Em caso de suspeita da infecção pelo novo coronavírus, devem buscar orientação médica.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

As gestantes devem tomar os mesmos cuidados da população geral. Nesse contexto, devemos pedir que as gestantes fiquem em casa (isolamento social), evitem ir ao pronto atendimento desnecessariamente, evitar contato com pessoas doentes, lavar as mãos com frequências.

Sintomas gripais leves como febre, dores no corpo, tosse seca, coriza devem permanecer em casa em isolamento. As gestantes devem comunicar seu médico obstetra dos sintomas e serem monitorizadas. O aparecimento de falta de ar deve motivar a ida ao pronto atendimento.

Há poucos relatos de doenças graves em crianças e adolescentes. Isso não significa que elas são menos vulneráveis, porém têm uma chance menor de gravidade.

Em crianças, os sintomas são parecidos com os do adulto: tosse seca, febre que pode ser alta (maior que 38,5ºC), coriza. A falta de ar também pode surgir nos pequenos. Nas crianças que ainda não sabem se comunicar adequadamente, é muito importante prestar atenção em sinais de desconforto respiratório, como frequência respiratória aumentada, dificuldade de falar, sinais de que a criança está fazendo força para respirar. Nesses cenários, ela deve ser levada imediatamente para o pronto atendimento. Lembre-se de sempre comunicar o pediatra para a melhor tomada de decisão.

As crianças podem ter suas mãos higienizadas com álcool gel 70%, sim, porém deve-se prestar atenção para eles não levarem a mão aos olhos ou à boca até o produto evaporar.

Sempre manipular os bebês com as mãos limpas (lavar com água e sabão ou álcool gel antes e depois de mexer no bebê). Se a mãe e/ou a cuidadora estiverem com sintomas gripais, verificar a possibilidade de outra pessoa realizar os cuidados com a criança. E na ausência desta possibilidade, reforçar a prática de higiene das mãos e usar máscara cirúrgica quando manipular a criança.

Não, neste momento sugerimos fortemente que seja praticado o isolamento social. Visitas não devem ser encorajadas.

Se você está cuidando de uma criança ou membro da família com o transtorno do espectro autista, é importante conversar com eles sobre o novo coronavírus para garantir que eles tenham as informações necessárias.

Lembre-se de que as mudanças nas rotinas diárias podem causar grande ansiedade. Você pode apoiá-los, no entanto, para facilitar o impacto de qualquer alteração, seja devido ao autoisolamento ou devido ao fechamento de eventos, locais de trabalho ou escolas.

Se possível, ajude-os a salvaguardar suas rotinas. Mantenha uma rotina diária em casa. Crie um cronograma visual com a nova rotina adotada.

É verdade que crianças e jovens precisam de estímulo estruturado e contínuo. Busque em conjunto com a equipe de terapeutas formas de atendimento remoto, se possível.

E vale a pena reforçar: intensifique as práticas de higiene!

É muito importante evitar visitas de outros familiares para a criança com diagnóstico de novo coronavírus, principalmente os idosos e portadores de doenças crônicas. Se for possível, a criança deve permanecer em um quarto isolado, recebendo refeições neste quarto, usando máscara cirúrgica quando estiver mais próximo de algum familiar na casa, evitando abraços e beijos. Se a criança não puder usar máscara cirúrgica, os pais devem utilizá-la quando estiverem a menos de 2 metros de distância. Sabemos que é muito difícil seguir estas recomendações, mas é importante. Reforçamos também a prática de higiene das mãos após contato com a criança e as superfícies.

É muito importante consultar o pediatra da criança para compartilhar os sinais e sintomas de uma suspeita para a tomada de decisão. Lembrando que temos outros vírus respiratórios, além do novo coronavírus.

É importante informar as crianças utilizando uma linguagem simples, de acordo com sua idade e nível de compreensão. Elas precisam entender o cenário atual para conseguir lidar melhor com o fato de não poderem sair de casa e ver seus amigos e avós, por exemplo. Se tiverem preocupações ou questionamentos, deixem que expressem seus sentimentos, isso pode ajudar a diminuir a ansiedade.

É importante que os pais mantenham uma rotina para as crianças em que consigam organizar melhor seu tempo entre estudar, ajudar nas demandas da casa e brincar. Este é um momento para ensinar sobre consciência social.

Este momento de pandemia e isolamento social deixa as pessoas mais ansiosas, mas também pode ser uma oportunidade de maior convivência entre pais e filhos, podendo resgatar relações que no dia a dia se perdem pela correria e pelas demandas eletrônicas. Invente brincadeiras, faça videochamadas com os avós, conheça melhor as necessidades de seus filhos.

Viagens

Caso não se encaixe em nenhum grupo de risco para doença grave da covid-19, é possível viajar, atendendo a alguns cuidados. De acordo com orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o viajante precisa:

  • Usar a máscara adequadamente, cobrindo nariz e boca;
  • Higienizar as mãos frequentemente;
  • Manter distância de outros viajantes;
  • Evitar, sempre que possível, lugares com aglomeração de pessoas ou espaços mal ventilados;
  • Caso tenha algum sintoma associado à covid-19, como febre, tosse ou falta de ar, evite viajar.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Sim. Neste momento não há qualquer restrição para viagens nacionais, mesmo assim sugerimos que você reveja a necessidade de viajar e a possibilidade de adiar a viagem ou mesmo cancelar se não for muito importante. Evitar aglomerações de pessoas, como aeroportos e aviões, é essencial.

Sim, sempre que possível evite fazer escalas, viajando diretamente ao local de destino. Quanto menor o tempo de deslocamento e a quantidade de aeroportos/estações/rodoviárias visitadas, menor o risco de exposição ao novo coronavírus.

Caso não seja possível evitar, reforce os cuidados com o uso da máscara e a higienização adequada das mãos.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Por conta da circulação do ar e a forma como ele é filtrado nos aviões, a maioria dos vírus e outros microrganismos não se espalham facilmente. Apesar de o risco de infecção ser baixo, viajantes devem tentar evitar contato com passageiros doentes e higienizar as mãos com sabonete e água por pelo menos 40 a 60 segundos ou álcool gel 70% por pelo menos 20 a 30 segundos.

Empresas

O que as empresas/empregadores podem fazer para auxiliar no controle da COVID-19?

 

- Caso o colaborador/empregado apresente sintomas de doenças respiratórias agudas, como febre acima de 37,8º, tosse e dificuldade para respirar, é recomendado que não vá trabalhar até estar livre dos sintomas por 24 horas e sem o uso de medicamentos que alterem ou aliviem sua condição, como antigripais e antitérmicos. O colaborador/empregado deve comunicar ao seu gestor/liderança e permanecer em casa. Se os sintomas persistirem, um médico deverá ser procurado.

- Conversem com empresas que prestam serviços para a sua empresa sobre a importância de afastar,  na forma acima, os colaboradores com sintomas de doenças respiratórias agudas.

- Garantam que as políticas de licença médica sejam flexíveis e consistentes com as diretrizes de saúde pública e que seus colaboradores saibam dessas políticas.

- Limpem com frequência as superfícies e locais de trabalho, como mesas, balcões, bancadas, maçanetas etc. Nenhuma limpeza adicional, além da rotineira é recomendada neste momento.

Pessoas sem sintomas da doença não devem fazer exames ou procurar assistência médica. Orientem seus colaboradores sobre isso. A coleta de exames em pacientes sem sintomas é desnecessária. O novo coronavírus só é detectado quando há sintomas, de preferência nos primeiros 7 dias do início do quadro clínico. Os sintomas podem ser febre acima de 37,8º, tosse ou falta de ar.

Idosos

Os idosos em geral são grupos de risco para doenças infecciosas de qualquer etiologia, o envelhecimento do sistema imune é sua principal razão. No caso da COVID-19, foi identificado que pacientes diabéticos e hipertensos têm uma maior chance de evoluir com doença mais grave - o motivo ainda é investigado.

Sim, o contato com o idoso deve diminuir, fundamentalmente se você não consegue cumprir o isolamento. As pessoas que saem do domicilio e retornam podem efetivamente trazer a COVID-19 para dentro de casa.

Mantê-lo longe do contato com crianças e adolescentes (chance maior de serem pacientes sem sintomas), e evitar que saiam e frequentem aglomerações de pessoas, como reuniões de idosos, shopping centers, supermercados etc.

Com certeza você deve vaciná-lo contra gripe. Idosos são grupo de risco também para a  infecção pelo influenza e devem ser protegidos por meio da vacina. Agende a sua vacina no Einstein ou com mais conforto e segurança ainda: o Einstein vai até o seu lar vacinar o seu idoso, crianças e toda a família.

Passado o período de isolamento e a melhora dos sintomas (sem febre e sem uso de medicamentos antitérmicos nas últimas 24 horas), a pessoa pode entrar em contato com idosos, desde que o indivíduo e os idosos estejam com a vacinação contra a covid-19 em dia.

Ainda assim, vale o reforço das medidas de prevenção, como o uso da máscara cobrindo nariz e boca, ventilação do ambiente, distanciamento e higienização adequada das mãos.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

É importante consultar a Medicina do Trabalho a fim de obter informações sobre o termo de volta ao trabalho, pois cada empresa possui a sua política de manejo de colaboradores.

Ressaltamos, porém, que é importante para o retorno ao trabalho: estar assintomático por pelo menos 24 horas após sete dias do início dos sintomas, sem uso de antitérmicos e continuar seguindo as recomendações de utilização de máscaras e higienização das mãos.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Casos suspeitos e confirmados

Há critérios bem definidos e embasados pela literatura científica que determinam os sinais e sintomas que indicam necessidade de internação conhecido como Síndrome Respiratória Aguda Grave. A internação deve ser definida pela sua equipe médica, mas é indicada para pacientes com febre e sinais/sintomas respiratórios que apresentem agravamento dos sintomas, como insuficiência respiratória aguda ou sepse, ou que tenham exame de imagem radiológica sugestiva de pneumonia.

A pessoa com COVID-19 confirmado deve permanecer em quarto preferencialmente com banheiro separado. Quando conviver com as demais pessoas da casa, deve usar máscara protetora (do tipo cirúrgica, simples), manter as mãos bem limpas e de preferência com álcool gel e praticar a etiqueta respiratória.

  • Minimizar o contato com os outros moradores da residência
  • Não dividir utensílios e aparelhos eletrônicos de uso pessoal
  • Higiene constante do ambiente e das mãos
  • Respeitar as recomendações médicas de isolamento e não sair de casa

Preferencialmente não devemos manter pessoas saudáveis no mesmo ambiente com um paciente infectado pelo novo coronavírus, em especial os idosos, visto que são o principal grupo de risco da doença.

Não é obrigatório o uso de talheres, pratos e copos descartáveis. A limpeza com água e sabão é suficiente para eliminar o vírus da superfície dos utensílios. Lavadoras automáticas também fazem essa função.

Em máquina de lavar comum. A lavagem no tanque também permanece sem alterações. Deve-se evitar sacudir as roupas em ambientes fechados, evitando assim a disseminação de partículas.

Sim, se possível deixe as janelas sempre abertas durante o dia e enquanto houver pessoas transitando pelos cômodos comuns, por vezes, manter a janela aberta a noite não é opção e não precisa ser feito, porém tão logo as pessoas acordem, abra novamente as janelas. Na maioria das casas isso criará uma corrente de ar, que é suficiente para carregar partículas maiores e menores do ambiente, como aquelas produzidas pela fala e tosse.

O lixo deve ser descartado como lixo comum, desde que embalado em recipiente apropriado e fechado. Recomenda-se não deixar os resíduos acumularem.

Caso você não tenha sintomas, não se desespere. Não há necessidade de fazer exames. Procure atendimento via telemedicina ou um serviço de saúde somente se apresentar sintomas, como febre (37,8ºC) e/ou tosse, dor de garganta, coriza, mal-estar e principalmente falta de ar.

Lembre-se: a febre pode não estar presente em jovens, idosos, imunossuprimidos, que são as pessoas com o sistema imunológico (de defesa do organismo) debilitado, como transplantados e pacientes com câncer, ou mediante o uso de medicamentos para "baixar" a febre.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Retomada

De acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), é preciso que:

1) A transmissão do novo coronavírus esteja controlada;

2) O sistema nacional de saúde tenha a capacidade de detectar, testar, isolar e tratar todos os casos, além de acompanhar a rede de contágios;

3) O risco de um surto seja minimizado, especialmente em ambientes como instalações de saúde e asilos;

4) Medidas preventivas sejam implementadas em locais de trabalho, escolas e outros locais onde a circulação de pessoas seja essencial;

5) O risco de “importação” do vírus esteja sob controle;

6) A sociedade esteja plenamente educada, engajada e empoderada para aderir às novas normas de convívio social.

  • Mantendo o ambiente de trabalho sempre higienizado e desinfetado, principalmente superfícies e objetos que são tocados com frequência;
  • Incentivando que os funcionários lavem as mãos regularmente ou higienizem com álcool gel 70%;
  • Incentivando o uso e disponibilizando máscaras faciais, assim como lixeiras fechadas para o seu descarte;
  • Informando que todo funcionário que apresentar sintomas deve ficar em casa ou procurar atendimento médico.

Verifique se realmente é necessária a viagem, se uma videoconferência não seria suficiente. Cheque a situação da doença no destino para medir os riscos e benefícios da viagem e evite enviar funcionários dos grupos de risco.

Incentive o funcionário a higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool gel 70%, a manter 1 metro de distância de pessoas que estejam espirrando ou tossindo e tenha o contato de algum atendimento médico no local de destino da viagem para caso o seu funcionário apresente sintomas suspeitos da COVID-19.

Retornando da viagem, se havia alta taxa de contaminação no local, o funcionário deve monitorar eventuais sintomas por 14 dias, medindo a temperatura corporal 2 vezes ao dia.

Tenha uma sala isolada para separar qualquer pessoa que apresente sintomas. Se descobrir alguma pessoa com COVID-19, trate-a com respeito, sem estigma ou discriminação. Além disso:

  • Promova o home office, sempre que possível;
  • Elabore um plano para que o negócio continue funcionando mesmo que grande parte dos funcionários não possa trabalhar e comunique o plano aos seus colaboradores;
  • Seu plano também deve contemplar a saúde mental dos funcionários e os impactos sociais que a pandemia pode causar;
  • As pequenas e médias empresas podem desenvolver parcerias com fornecedores locais e clientes;
  • Procure ajuda das autoridades locais ou nacionais.

Devemos priorizar a identificação da população em maior risco, terminar de organizar os dados e de elaborar os planos, além de reforçar o sistema de saúde. É fundamental expandir a capacidade de testes para a COVID-19, o número de leitos disponíveis e a quantidade de EPIs para os profissionais da saúde e população em geral.

Para dar início à flexibilização do isolamento é importante ter segurança de que o sistema de saúde está pronto para combater o vírus.

Inicia-se o distanciamento social seletivo: pessoas em grupos de risco e infectados continuam em quarentena domiciliar. O poder público deve auxiliar no isolamento da população de risco que more com muitas outras pessoas. O uso das máscaras deve ser generalizado em todos os ambientes públicos.

De forma gradual, quanto mais essencial for uma atividade, mais cedo ela poderá ser retomada. Todas as atividades serão abrangidas em até 45 dias. As jornadas de trabalho devem ter horários alternados para diminuir a aglomeração nos meios de transporte e os grandes eventos continuam suspensos.

A cada 7 dias a situação deve ser reavaliada e, conforme a evolução do cenário, os protocolos poderão ser relaxados ou novamente intensificados.

Não, cada região possui particularidades e tais diferenças devem ser levadas em consideração. A retomada da atividade econômica deve se adequar às especificidades de cada região.

Todo funcionário deve utilizar EPIs, como máscaras, manter distância de 1,5 metro das outras pessoas e, sempre que possível, trabalhar em dias alternados.

Devem ser enfatizadas pela empresa hábitos de higiene das mãos, desestimulado o contato com superfícies e objetos comuns (como interruptores, maçanetas etc.), explicadas as situações nas quais o trabalhador deve permanecer em casa, distribuídos materiais de comunicação (como pôsteres) educativos sobre a doença, seus sintomas e medidas de prevenção no trabalho e no ambiente domiciliar.

Outras medidas que podem ser tomadas:

  • Adotar barreiras físicas para separar as pessoas;
  • Modificar a disposição das salas de descanso e lanchonetes para que não haja aglomeração;
  • Indicar o número máximo de pessoas em cada local;
  • Reforçar as medidas de distanciamento social por meio de comunicação visual, como sinais, cartazes e marcações no chão;
  • Priorizar sempre o trabalho a distância (home office);
  • Escalonar os turnos para melhor distribuí-los e evitar aglomeração na empresa e nos meios de transporte;
  • Reforçar a limpeza de locais mais frequentados e objetos muito tocados;
  • Desinfetar as estações de trabalho antes e após cada turno;
  • Disponibilizar mais pontos de álcool em gel 70% para as mãos;
  • Manter ambientes bem ventilados e a limpeza adequada do ar-condicionado;
  • Coletar e desinfetar EPIs reutilizáveis como macacões, luvas de couro, protetores auriculares, entre outros;
  • Selecionar um fornecedor de serviços de limpeza e desinfecção reserva para emergências.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Tratamento

Ainda não há qualquer evidência científica até o momento.

A ação da Ivermectina contra o novo coronavírus é apenas in vitro (teste de laboratório), portanto não há evidências de efetividade de ação em seres humanos até o momento.

Não. Porém, uma alimentação saudável e equilibrada sempre é recomendada para a manutenção de uma boa saúde.

As doses utilizadas em estudos clínicos para o tratamento da COVID-19 são superiores às utilizadas na malária. Portanto, trazem riscos maiores de desenvolvimento de efeitos colaterais.

Não há qualquer evidência científica até o momento.

A azitromicina é um medicamento antibiótico, voltado apenas ao tratamento de infecções causadas por bactérias. A covid-19 é causada pelo vírus SARS-CoV-2, ou o novo coronavírus. Não há indicação de uso da azitromicina no combate à covid-19.

Vale também o reforço de que não é indicada a automedicação. Em caso de dúvidas, procure orientação médica.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Não há qualquer evidência científica até o momento.

Estudos científicos estão em andamento, pois não sabemos se a imunidade contra a COVID-19 será permanente.

Sempre evite a automedicação. Em especial, o uso de anticoagulantes deve ser prescrito e acompanhado por um médico devido ao risco de hemorragias.

Sim, não há contraindicação para uso de indapamida.

Não pratique a automedicação. Procure assistência à saúde para diagnóstico e adequado tratamento.

Não há recomendação do uso de Irvemectina como tratamento. Sabemos que este fármaco tem atividade in vitro, mas faltam estudos bem desenhados em seres  humanos.

Orientações pós-COVID-19

Sim. As evidências científicas atuais demonstram que a imunidade após a aquisição do vírus não é permanente. Mesmo quem já passou pela doença tem a indicação de reforçar os cuidados contra a covid-19 por meio da vacinação.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

De acordo com as evidências científicas atuais, existe a possibilidade de uma nova contaminação pelo vírus causador da COVID-19. Já houve relatos de casos no mundo de pacientes que adquiriram 2 vezes o vírus. Portanto, todas as medidas de prevenção deverão ser mantidas, mesmo que você já tenha sido diagnosticado(a) previamente, sempre seguindo as recomendações dos órgãos sanitários.

A apresentação clínica da COVID-19 é variável, ocorrendo a presença de sintomas leves, graves ou nenhum tipo de sintoma. Caso haja uma reinfecção, é possível que o paciente fique totalmente sem sintomas (ou seja, “carregue o vírus”) e aconteça a transmissão para outras pessoas.

Sim, você pode ter o vírus, não apresentar sintomas e transmitir o vírus para outras pessoas.

Caso você apresente a COVID-19 não é necessário refazer os exames até que se obtenha um resultado negativo. Existe a indicação de necessidade de exames negativos em algumas situações específicas, como pacientes durante internação nos hospitais para a realização de cirurgias ou em algumas situações clínicas relacionadas a pacientes imunodeprimidos.

A recomendação atual é que, uma vez em isolamento pela covid-19, a pessoa possa retornar às atividades depois de sete dias sem apresentar febre ou usar antitérmicos nas últimas 24 horas, além da melhora dos sintomas respiratórios, como coriza, tosse, espirros e dor de garganta, por exemplo.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Consulte seu médico para que ele realize uma avaliação detalhada de seu quadro clínico e verifique a possibilidade de algum tipo de sequela.

Sim, é importante realizar um acompanhamento médico após apresentar a doença para elucidação de dúvidas, avaliação de potenciais sequelas e necessidade de algum tipo de reabilitação ou melhor investigação nos casos de persistência de sintomas, por exemplo.

Não é indicado que o indivíduo tome todas as vacinas que forem liberadas. Vacinas nunca são isentas de efeitos colaterais. Podem ocorrer reações vacinais importantes. Sempre consulte um médico antes de receber uma vacina.

Chama-se de síndrome pós-COVID-19 o conjunto de sintomas persistentes que aparece ou continua após a infecção pelo coronavírus. Muitas pessoas não desenvolvem sintomas ou então recuperam-se plenamente, mas 1 em cada 5 pacientes podem apresentar sintomas, que podem seguir por anos, na ausência de tratamento adequado. Entre os mais comuns estão:

  • Fadiga, cansaço ou fraqueza
  • Falta de ar (ou dificuldade para respirar, respiração curta)
  • Dores de cabeça
  • Dores musculares
  • Queda de cabelo
  • Perda de paladar e olfato (temporária ou duradoura)
  • Dor no peito
  • Tontura
  • Tromboses
  • Palpitações
  • Depressão e ansiedade
  • Distúrbios do sono
  • Bexiga neurogênica (dificuldade de urinar de forma espontânea)
  • Dificuldades de linguagem, raciocínio e memória
  • Formigamento nas extremidades

Mal-estar, dor de cabeça e perda de olfato podem desaparecer sozinhos. Por outro lado, a Dra. Milene Silva Ferreira, gerente médica de Reabilitação do Hospital Israelita Albert Einstein, conta que, no mundo, cerca de 30% dos pacientes precisam de uma segunda internação após a recuperação da COVID-19. No Brasil, este número está em torno de 17% (caindo para 7% entre os pacientes do Einstein) e é importante ressaltar que o número cai para 0% entre os pacientes que realizam acompanhamento pós-alta no protocolo de reabilitação pós-COVID-19.

“Sintomas como fadiga, cansaço e dores crônicas agora se juntaram a incapacidades mais significativas, como dificuldades cognitivas, déficit de memória e de raciocínio e perda de equilíbrio e de força muscular”, explica a Dra. Milene.

Entretanto, não aparecem entre os sintomas persistentes mais comuns após a COVID-19, apesar de alguns pacientes terem dúvidas: dores nas costas e dores nas pernas (exceto dores musculares), problemas no ouvido, tosse seca, dor de estômago, dores no joelho, anemia e leucemia, dor na coluna e nervo ciático, tremores e calafrios e dor no coração.

A síndrome pós-COVID, ou Covid longa, não é exclusiva de pacientes que desenvolveram casos graves e pode aparecer também em quem teve quadros leves da doença. Fatores psicológicos também devem ser observados, já que a síndrome pode trazer sintomas de depressão e ansiedade.

*Resposta atualizada no dia 23/02/2022.

Grande parte das consequências ocorre por conta do processo inflamatório exacerbado desencadeado pelo coronavírus (chamada de tempestade inflamatória). Além disso, fibroses (similares a cicatrizes) podem se formar nos pulmões, dificultando a respiração e causando diversos sintomas. A internação, em si, também pode prejudicar o corpo, pois gera perda de massa muscular, afetando a mobilidade e até mesmo a circulação. Tais pacientes podem precisar de reabilitação específica para conseguirem se recuperar com saúde.

Pessoas recuperadas da COVID-19 devem prestar atenção se não estiverem se sentindo bem. A ciência ainda investiga possíveis sequelas permanentes, entretanto a maior parte dos quadros pode ser resolvida com ajuda médica. O cuidado pós-alta é essencial para a recuperação plena.

Quando falamos em sequelas nos referimos a efeitos secundários de uma doença, entretanto, costumamos nos referir a efeitos permanentes ou duradouros. No caso das “sequelas” do novo coronavírus, preferimos chamá-las de consequências ou de sintomas persistentes, pois a ciência ainda investiga por quanto tempo podem durar tais efeitos secundários.

Não, as vacinas protegem as pessoas de desenvolverem a doença grave, não tratando de sintomas ou sequelas da COVID-19. Quem estiver apresentando sintomas de infecção pelo vírus Sars-CoV-2 (COVID-19) não deve, inclusive, tomar a vacina: somente após, ao menos, 4 semanas do início dos sintomas a vacina deve ser recebida. Se for outra infecção que não seja COVID-19, a vacina pode ser administrada após término dos sintomas e estando pelo menos por mais de 48 horas sem febre para não interferir na análise de eventos adversos após a vacina.

É possível doar sangue após passar pela COVID-19. Caso tenha contraído a doença, é necessário aguardar um período de 10 dias e estar recuperado(a) para realizar a doação.

Pessoas que acabaram de se vacinar também podem doar sangue normalmente após um curto período, que varia de acordo com as vacinas e que pode durar, no máximo, sete dias.

Doar sangue é um ato simples e que pode fazer a diferença para diversas pessoas.

*Resposta atualizada no dia 11/02/2022.

Fontes: Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS), Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e FIESP

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