De acordo com dados de pesquisa realizada pela Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (REDLARA), o Brasil é o país que mais realiza tratamentos de fertilização in vitro, inseminação artificial e transferência de embriões na América Latina. O levantamento revela que 83 mil bebês nasceram por meio de tratamentos de reprodução assistida no Brasil em 25 anos.
Antes da implantação do embrião no útero, a recomendação é que seja realizada uma Triagem Genética Pré-Implantação, ou PGT-A, exame que amplia as chances da fertilização in vitro ser bem-sucedida através da avaliação genética dos embriões.
O exame, que é realizado pela Genomika Einstein, é recomendado principalmente para mulheres acima dos 35 anos, as que já sofreram abortos espontâneos no estágio inicial da gravidez, não tiveram êxito em outras fertilizações, tiveram casos de anomalias em gestações anteriores ou casais que apresentam infertilidade pelo fator masculino (parceiro infértil).
“Quando um embrião apresenta um ou mais cromossomos extras ou ausentes, essa condição é conhecida como aneuploidia. A maioria dos embriões aneuploides está associada a complicações importantes, como falha de implantação no útero, abortos espontâneos e defeitos congênitos. A aneuploidia ocorre em todas as faixas etárias, mas em mulheres a partir dos 35 anos, a proporção de embriões aneuploides aumenta progressivamente”, comenta o médico imunologista e geneticista do laboratório Genomika Einstein, João Bosco Oliveira.
O especialista explica que o teste usa um moderno método de sequenciamento de nova geração (NGS) de DNA, que permite a análise dos 24 cromossomos de forma bastante precisa, detectando ganhos ou perdas de material cromossômico. Ele é usado como etapa complementar da fertilização in vitro. O resultado do PGT-A sai em até sete dias corridos. Com o laudo em mãos, médico e paciente passam a saber detalhes sobre os embriões e quais deles devem ser transferidos.
Saiba mais sobre o nosso exame no site: https://genomika.einstein.br/