Em 19 de junho, é celebrado o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Falciforme, uma condição hereditária que provoca uma alteração nos glóbulos vermelhos do sangue, conferindo-lhes uma forma semelhante à de uma foice.
“A anemia falciforme acontece quando existe uma consanguinidade, ou seja, é o grau de parentesco entre indivíduos com ascendência comum, por exemplo, a união entre pessoas que têm ao menos um ancestral em comum, como primos” explica o médico imunologista e geneticista do laboratório Genomika Einstein, João Bosco Oliveira.
Quais são os cuidados necessários com a doença?
Para casais consanguíneos, é indicada a busca por orientação de um geneticista, com o objetivo de realizar um estudo detalhado. Uma opção é fazer o Painel de Compatibilidade Genética para Casais Consanguíneos, que analisa os dados familiares e, com isso, oferece condições de estimar a probabilidade de a criança ser afetada ou não por deficiências.
“O aconselhamento se faz importante, na verdade, para todos os casais, já que os riscos são de 3% de ter uma criança com alguma deficiência genética. No entanto, quando há grau de parentesco, aumenta para 6%, podendo, ainda, crescer em cada caso, segundo a Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM)”, afirma João Bosco.
Por meio da coleta de sangue ou saliva, o resultado do exame auxilia os pais que têm grau de parentesco a avaliarem a condição genética hereditária de conceber uma criança saudável.
Sintomas da anemia falciforme
Pessoas com anemia falciforme apresentam algum grau de anemia, que geralmente causa fadiga, fraqueza e palidez, e podem ter amarelecimento da pele e dos olhos. Alguns pacientes podem mostrar poucos sintomas adicionais, já outros têm sintomas graves e recorrentes que causam invalidez significativa e morte precoce.
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