Mitos e verdades sobre vacinação

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A imunização por meio de vacinas ainda é cercada de boatos, lendas, mal-entendidos e dúvidas. Com o intuito de esclarecer essas questões, preparamos uma lista com alguns mitos e verdades sobre a vacinação. Confira:

  • Vacinas podem causar reações, como febres e inflamação local. Verdade: mas as reações costumam ser leves e desaparecer sozinhas;
  • É perigoso tomar duas vacinas ou mais de uma só vez. Mito: o sistema imunológico da criança é perfeitamente capaz de suportar muitas vacinas de uma vez;
  • Quem é saudável não precisa se vacinar. Mito: uma das grandes vantagens das vacinas é justamente prevenir doenças que são muitas vezes potencialmente graves, mesmo para pessoas saudáveis;
  • Todas as vacinas estão disponíveis na rede pública. Mito: o calendário do Programa Nacional de Imunizações, que está disponível na rede pública, é bastante completo e um dos melhores do mundo. Entretanto, existem outras vacinas que não estão disponíveis na rede pública;
  • Vacinas causam autismo. Mito: as vacinas não causam autismo;
  • Quem é alérgico a ovo não deve tomar algumas vacinas. Verdade: as vacinas disponíveis atualmente são bastante purificadas, entretanto, apenas para algumas vacinas as pessoas com alergia grave a ovo não podem ser vacinadas como, por exemplo, a vacina para Febre Amarela;
  • A vacina pode até prevenir câncer. Verdade: por evitarem hepatites e HPV, as vacinas diminuem as chances do surgimento de câncer no fígado e no colo do útero;
  • Algumas vacinas exigem mais de uma dose, porém a primeira dose já imuniza a pessoa. Mito: Para o desenvolvimento de imunidade adequada para prevenir as doenças causadas por vírus e bactérias é necessário seguir corretamente o calendário de vacinação.
  • Portadores de doenças crônicas como diabetes e hipertensão não podem se vacinar. Mito: essas pessoas compõem, na verdade, um grupo de risco que é prioritário nos programas de imunização.
  • Algumas vacinas precisam ser tomadas com certa frequência. Verdade: por exemplo, em todos os anos novas formulações da vacina contra a gripe são disponibilizadas, tétano e difteria requerem nova aplicação a cada dez anos etc.

Não esqueça de conferir se a sua carteira de vacinação está em dia!

Revisão técnica: Alfredo Elias Gilio, Coordenador Médico da Clínica de Imunização do Hospital Israelita Albert Einstein.

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