A Psicologia Analítica e a Terapia Analítico-Comportamental são duas abordagens da psicoterapia que visam o autoconhecimento e admitem que o meio influencia a forma com a qual o indivíduo se relaciona. Confira o que são, quais as diferenças e para quem essas psicoterapias são indicadas no texto abaixo.
O que é?
A Psicologia Analítica, ou Junguiana, é uma abordagem psicológica criada por Carl Jung, que tem como foco principal analisar as experiências da vida humana. Para isso, essa abordagem defende que a consciência é apenas uma parte superficial da personalidade e concorda com a abordagem Freudiana, que também incentiva a exploração e compreensão do inconsciente.
O ponto diferencial da teoria de Jung é que a Psicologia Analítica reconhece que os seres humanos são influenciados por fatores que estão fora de sua experiência pessoal. Esses fatores formam o inconsciente coletivo e fazem parte de narrativas culturais, mitos e fenômenos religiosos.
Objetivo
O objetivo da análise junguiana é ajudar o paciente a ter consciência dos fatores pessoais e coletivos que o influenciam. Essa influência pode acontecer tanto nas experiências psicológicas, quanto nos relacionamentos interpessoais e nas vivências culturais. A abordagem tem, ainda, como finalidade ajudar o indivíduo a descobrir quem ele é, o que o motiva e como se relaciona com o mundo.
Recomendação
A Psicologia Analítica é indicada para aqueles que procuram autoconhecimento e compreensão de si. Pois a abordagem pode ajudar as pessoas a descobrirem suas forças internas, a aceitarem seus instintos e impulsos, e a compreenderem como elas se relacionam com o mundo ao seu redor.
Revisão técnica por: Renata de Sousa, Karen Borges, psicólogas do Einstein, e Dr. Daniel Oliva, psiquiatra do Einstein.