A rubéola está praticamente erradicada, mas pode gerar sérios problemas para as grávidas.
O que é rubéola?
A rubéola é uma doença causada por um vírus. Ela é contagiosa e representa pouca gravidade para adultos, mas é capaz de causar malformações em fetos, principalmente se for contraída no primeiro trimestre da gravidez, com algum risco até o segundo trimestre. Também é conhecida como sarampo alemão.
Quais os principais sintomas?
- Febre baixa;
- Inchaço dos gânglios atrás dos ouvidos, atrás da cabeça e cervical;
- Manchas vermelhas na pele (exantema maculopapular).
Existem tipos de rubéola?
Só existe um tipo de rubéola, porém quando ela afeta mulheres grávidas, pode desencadear algo chamado Síndrome da Rubéola Congênita, que é a transmissão do vírus da mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. Não há tratamento para essa síndrome e ela pode causar sérias sequelas na criança.
Quais são as principais causas e como a rubéola é transmitida?
A rubéola é causada por um vírus do gênero Rubivírus, da família Togaviridae.
Durante um período de 5 a 7 dias antes e depois do surgimento das manchas avermelhadas na pele (exantemas), o vírus pode ser transmitido por meio de secreções expelidas ao tossir, respirar ou falar.
Como é feito o diagnóstico da rubéola?
Exames laboratoriais são utilizados para identificar a rubéola, principalmente o exame de sangue.
Qual o tratamento e como prevenir?
Não há medicação para rubéola. A vacina é extremamente efetiva, aplicada rotineiramente em crianças na rede pública e, dessa forma, a rubéola congênita está praticamente extinta.
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Revisão técnica: Jacyr Pasternak, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein.