Sertralina: saiba para que serve e os efeitos colaterais do antidepressivo

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O cloridrato de sertralina — mais conhecido por apenas como sertralina — é o princípio ativo encontrado em alguns antidepressivos que atuam sobre o neurotransmissor serotonina

Ao manter os níveis dessa substância elevados no cérebro, o medicamento ajuda no equilíbrio mental e na regulação do humor e do bem-estar. Por causa desses efeitos no corpo, o remédio costuma ser indicado para o tratamento de:

  • Depressão ;
  • Ansiedade;
  • Transtorno obsessivo compulsivo (TOC);
  • Síndrome do pânico;
  • Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT);
  • Fobia social; 
  • Síndrome da tensão pré-menstrual (STPM);
  • Transtorno disfórico pré-menstrual.

Como usar a sertralina

No Brasil, a sertralina é vendida no formato de comprimido, sob tarja vermelha. Isso significa que as farmácias apenas podem comercializá-la caso seja apresentada uma receita médica.

A dosagem e o modo de uso variam de acordo com a necessidade de cada paciente. Assim, deve-se seguir à risca aquilo que foi determinado pelo psiquiatra. 

Vale lembrar que as indicações podem mudar conforme a evolução do tratamento, mas qualquer alteração deve partir e ser acompanhada de perto pelo profissional.

Efeitos colaterais

Dentre os efeitos colaterais conhecidos mais comuns da sertralina estão: 

  • Náusea;
  • Diarreia;
  • Indigestão;
  • Perda de apetite;
  • Aumento da sudorese;
  • Tremores;
  • Incapacidade de ejacular; 
  • Diminuição da libido.

Caso o paciente apresente alterações de humor, ansiedade, problemas para dormir, hiperatividade ou pensamentos suicidas, deve procurar ajuda médica o quanto antes. 

Contraindicações

Este medicamento é contraindicado a pessoas com alergia ao princípio ativo, bem como a qualquer um de seus componentes. Deve-se ainda evitar a sua coadministração com os medicamentos tioridazina, pimozida ou inibidores da monoamina oxidase. 

Antes de iniciar o tratamento com sertralina, é importante informar ao médico sobre qualquer condição médica preexistente, como transtorno bipolar, doenças cardíacas ou renais, convulsões e glaucoma. Grávidas e lactantes também precisam de acompanhamento próximo.


Revisão técnica: Luiz Antônio Vasconcelos (CRM 124.634/RQE 75628), médico especialista em Clínica Médica, Medicina Interna, Cardiologia e Ecocardiografia. Cardiologista e clínico das unidades de pronto atendimento e do corpo clínico do Hospital Albert Einstein.

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