A azitromicina di-hidratada é um medicamento antibiótico. Ela atua no organismo de forma a impedir que bactérias patogênicas continuem se reproduzindo, levando ao fim de um quadro infeccioso.
Costuma ser indicada para o tratamento de quadros no sistema respiratório, como bronquite, sinusite, faringite, amigdalite e pneumonia. Também pode ser receitada em casos de contaminação da pele ou dos tecidos moles, a exemplo da otite média aguda. Serve ainda para casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), tais quais clamídia e gonorreia.
Como usar a azitromicina
Assim como outros antibióticos, a azitromicina é comercializada no Brasil com tarja vermelha, apenas sob apresentação de prescrição médica. Ela pode ser encontrada como comprimido, cápsula ou suspensão oral.
A periodicidade e forma de tratamento varia de acordo com cada pessoa. Por isso, o mais recomendado é fazer seu uso exatamente conforme a receita do médico. Tomá-lo por conta, em quantidades maiores ou menores do que o previsto, pode prejudicar o processo de recuperação.
Efeitos colaterais
No geral, a azitromicina é um medicamento bem tolerado, com baixa incidência de efeitos colaterais. No entanto, quando eles aparecem, costumam se manifestar como:
- Urticária;
- Inchaço no rosto ou na garganta;
- Febre;
- Dor de garganta;
- Ardor nos olhos;
- Dor na pele;
- Erupção cutânea vermelha ou roxa;
- Descamação.
Contraindicações
A azitromicina di-hidratada é contraindicada para pessoas com histórico de hipersensibilidade a antibióticos de classes macrolídeos ou cetolídeos. Também deve-se prestar atenção a alergias a qualquer componente de sua fórmula.
Embora não sejam condições que impeçam necessariamente o uso do medicamento, indivíduos diagnosticados com problemas hepáticos, grávidas e lactantes devem fazer uso da azitromicina apenas quando houver indicação médica.
Revisão técnica: João Roberto Resende Fernandes (CRM-SP 203006/RQE 91325), médico do Pronto Atendimento e Corpo Clínico, especialista em Clínica Médica do Hospital Israelita Albert Einstein.