Corrida na esteira, asfalto ou na areia: qual é melhor?

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Veja as vantagens de cada modalidade de corrida e como se preparar para as diferentes práticas.

Correr é um ótimo exercício: gasta calorias e melhora o condicionamento cardiovascular. Porém, os pés absorvem de duas a três vezes mais impacto em relação ao peso do corpo. Por isso, é importante saber os cuidados que devem ser tomados em cada tipo de piso.

Corrida no asfalto 

É o terreno com o maior número de praticantes, já que é de acesso gratuito e a grande maioria das provas é realizada ali. Nele, há um aumento da resistência do atleta e da média de sobrecarga muscular devido ao alto impacto e a variação de terreno.

Corrida na esteira 

O esforço para seguir em frente, assim como o impacto, é menor do que na modalidade do asfalto. Na esteira, é possível controlar a velocidade e o tempo do treinamento, além das opções de inclinação e monitoramento. Os principais benefícios de um treinamento regular em esteira estão relacionados à técnica. É uma boa opção para não perder o treino em dias de chuva ou frio extremo.

Corrida na areia 

O impacto das passadas é bastante absorvido neste tipo de piso, mas ele exige mais resistência e força muscular, assim como estabilidade nas articulações. Por isso, é ideal para corredores experientes ou em treinos específicos para provas. A corrida em areia fofa é muito indicada para o trabalho de força e resistência, já que demanda muito dos músculos. Fundamental para quem deseja intensificar a prática.

Dicas para correr melhor

Entusiasmo é importante, mas evite começar a prática exagerando na intensidade e na duração. Você pode se sentir cansado e desmotivado se fizer 30 minutos logo nos primeiros dias. Intercale corrida e caminhada e você ficará mais disposto.

Uma das vantagens do exercício é que ele pode ser feito gradualmente, assim a manutenção do peso fica mais fácil com o tempo. Experimente correr com grupos de treinamento de corrida. A atividade fica ainda mais prazerosa e estimulante. Convide os amigos!

Não esqueça de se alongar antes e depois de correr, além de fazer trabalhos específicos de flexibilidade, no mínimo, duas vezes por semana. Não tenha pressa para aumentar distâncias ou a velocidade e controle a sua frequência cardíaca com o uso de um frequencímetro.

Para que você possa se considerar um corredor, é necessário treinar de três a quatro vezes semanais, de 30 a 45 minutos em média. Se seu objetivo é participar de corridas mais longas, precisa aumentar a resistência. Por isso, faça treinos subsequentes na areia fofa e no asfalto, já que estes exigem muito dos músculos. Combine a prática com o treino de musculação ao menos duas vezes por semana.

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Revisão técnica: Marcio Marega, educador físico e fisioterapeuta, e Carla de Sá Pinto Montenegro, educadora física, ambos do Hospital Israelita Albert Einstein.

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