O tromboembolismo pulmonar é uma condição grave que requer atendimento imediato. Também chamado de embolia pulmonar, esse quadro é caracterizado pelo bloqueio de uma artéria devido à formação de um coágulo, resultando em sintomas como dor no peito e falta de ar.
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Felizmente, a embolia pulmonar pode ser tratada por meio de medicamentos ou cirurgia, dependendo da gravidade da situação. Para saber mais detalhes, continue lendo!
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O que é embolia pulmonar?
A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo de sangue localizado em uma das veias das pernas ou da pelve se solta e bloqueia um vaso do pulmão (artéria). O bloqueio impede a passagem de sangue e causa a morte progressiva da parte afetada, resultando em dor ao respirar e intensa falta de ar. Além disso, também é chamado de tromboembolismo pulmonar (TEP) ou trombose pulmonar.
É um quadro grave. Devido à dificuldade em respirar e às lesões no pulmão, a quantidade de oxigênio no sangue diminui e os órgãos de todo o corpo podem ser afetados. Especialmente quando existem vários coágulos, ou quando o embolismo dura muito tempo, causando a embolia maciça ou infarto pulmonar.
Trombose e embolia
A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. A trombose aguda, na maioria das vezes, é solucionada naturalmente com o próprio corpo dissolvendo os coágulos. Já a trombose crônica ocorre quando a dissolução do coágulo deixa sequelas no interior das veias.
Se o coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, tem-se um quadro de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, provocando lesões graves. A embolia é uma complicação que pode levar à morte.
O que provoca um quadro de embolia pulmonar?
São fatores de risco para a embolia pulmonar:
- Imobilidade prolongada;
- Cirurgias extensas;
- Câncer;
- Traumas;
- Anticoncepcionais com estrógeno;
- Reposição hormonal;
- Gravidez e pós-parto;
- Varizes;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Insuficiência cardíaca;
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
- Covid-19;
- Distúrbios na coagulação do sangue.
Quais são os sintomas de embolia pulmonar?
Os sintomas de embolia pulmonar costumam variar, dependendo do número de bloqueios arteriais e quais partes do pulmão estão envolvidas. Os principais sintomas são:
- Dor no peito;
- Dispneia (falta de ar);
- Taquicardia (batimento acelerado do coração);
- Inchaço nas pernas ou nas veias das pernas;
- Cianose (coloração azul-arroxeada da pele);
- Chiado no peito;
- Tosse;
- Tontura;
- Ansiedade;
- Sudorese intensa.
Dor no peito
A pessoa que está tendo uma embolia pulmonar sente dor no peito na altura do osso esterno – no alto do tórax, no meio do peito. A dor pode ser aguda ou penetrante. Algumas vezes é descrita como uma sensação de queimação, entorpecimento ou peso. Ela piora quando a pessoa respira fundo, tosse ou se curva. Geralmente, a dor é súbita e acompanhada de falta de ar.
Como é o atendimento médico em um caso de suspeita de embolia pulmonar?
O atendimento de emergência é essencial para evitar complicações. O exame clínico fornece dados importantes para um diagnóstico e primeiro atendimento. Inclusive, o médico pode fazer testes com amostra de sangue coletado do paciente e, com resultado imediato, descartar o quadro de trombose através da dosagem de certos indicadores.
Além disso, também pode recorrer a uma série de exames, como raio-x da região do tórax, tomografia computadorizada dos vasos pulmonares, ultrassom e angiografia e arteriografia pulmonar.
Como é o tratamento para embolia pulmonar?
Em geral, o tratamento é feito com medicamentos ou cirurgia. Pode ser feito com drogas anticoagulantes e trombolíticas, usadas para dissolver coágulos sanguíneos. Há, também, a opção de cirurgia para o caso de os medicamentos não funcionarem. No procedimento cirúrgico, é removido o coágulo de sangue.
Homens e mulheres
A incidência de trombose é um pouco maior nas mulheres pela maior exposição a fatores de risco, como anticoncepcionais e gestações. Mas a trombose também ocorre em homens. Pessoas com mais de 40 anos são as mais propensas.
Revisão técnica: João Roberto Resende Fernandes, médico do pronto atendimento e corpo clínico, preceptor da residência em Clínica Médica do Hospital Israelita Albert Einstein.