Com alguns cliques na internet, você encontra vídeos, postagens, matérias e muitos outros conteúdos que trazem diferentes tipos de dieta. Afinal, essa é uma prática comum tanto entre homens quanto mulheres. Porém, mesmo com um assunto constantemente em alta, sempre surgem dúvidas sobre o que ela realmente significa, quais os principais tipos e se é preciso ter ajuda profissional para realizá-la.
Por essa razão, trouxemos um artigo que aborda todos esses pontos e esclarece os principais questionamentos para se ter uma dieta bem-sucedida. Leia e saiba mais!
O que é dieta?
De forma simples, a dieta consiste em uma rotina alimentar que a pessoa segue de acordo com objetivos de saúde. Abaixo, temos alguns exemplos:
- Perder ou ganhar peso;
- Mudar a estética do corpo e/ou rosto;
- Aumentar a massa muscular;
- Adotar cuidados específicos por conta de alguma intolerância alimentar;
- Controlar o avanço de doenças crônicas (como o diabetes e a hipertensão);
- Recuperar o físico e/ou a imunidade depois de alguma doença ou acidente;
- Adequar-se a um novo estilo de vida (como o vegetariano ou o vegano).
Essa rotina alimentar traz algumas medidas que restringem, ampliam, mudam ou adaptam as comidas e bebidas que serão consumidas no dia a dia. Isso sem falar, é claro, no número de refeições e na quantidade de calorias ingeridas em cada uma delas.
Em alguns casos, a dieta é seguida sem dificuldade porque não envolve mudanças muito significativas. Já em outras situações, ela requer uma alteração maior nos hábitos que a pessoa adquiriu e manteve até então ao longo da vida.
Por conta disso, além de mudar aquilo que vai à mesa, também será necessário repensar desde a forma como os alimentos são preparados até os locais em que você come (restaurantes e serviços de delivery).
Quais os principais tipos de dieta?
Como o emagrecimento e o aumento da massa muscular são dois dos objetivos mais comuns entre as pessoas que pensam em iniciar uma nova rotina alimentar, trouxemos alguns tipos de dieta de ambas as categorias para mostrar como elas funcionam e qual o principal diferencial de cada uma. Confira!
Para emagrecimento
1. Low carb
A primeira é a low carb, que trabalha com dois princípios básicos. O primeiro é reduzir a quantidade de comida no café da manhã, almoço, lanches e jantar. O segundo é controlar o total de carboidratos que vai no prato, reduzindo ele a, no máximo, 1/5 de toda a refeição. Algumas das reduções mais comuns ocorrem no arroz, nas massas, no purê etc.
2. Cetogênica
Outro dos tipos de dieta para emagrecer é a chamada cetogênica, que foca em restringir as refeições a, basicamente, dois tipos de alimentos: os que têm proteínas e/ou gorduras boas — que é importante, por exemplo, para a manutenção dos níveis de colesterol.
Para hipertrofia
1. Dieta hiperproteica
A dieta hiperproteica consiste numa alimentação com um maior volume nutricional, sendo que esse aumento diz respeito aos alimentos ricos em proteína — que é essencial para a construção da massa muscular.
Por isso, diversifica-se as refeições com a maior variedade possível de proteínas de origem animal (ovo, leite, frango etc.) e também de origem vegetal (abacate, espinafre, amendoim etc.). A ideia aqui é ficar o mínimo possível dependente de suplementação.
2. Bulking
O bulking, por sua vez, parte do aumento de calorias no dia a dia. Ou seja, na quantidade total de comida que a pessoa vai ingerir. É comum que nesse processo haja um maior consumo de carboidratos, pois o objetivo aqui é expandir o físico, potencializando o aumento da musculatura.
É uma prática que precisa de acompanhamento contínuo, principalmente se for combinada a outro tipo de dieta de forma intercalada: o cutting, onde os carboidratos são deixados de lado para que haja uma maior definição do físico conquistado.
Por que procurar um especialista nutrólogo ou nutricionista?
A resposta é bem simples: porque para uma dieta ser bem-feita e trazer os resultados esperados, é preciso de planejamento, organização e análise de uma série de aspectos do indivíduo. Por exemplo:
- Histórico médico acerca de doenças já diagnosticadas e o quadro atual delas — se são crônicas, autoimunes, agudas etc.;
- Características fisiológicas, como altura, peso, nível de água no corpo, volume de gordura e massa magra etc.;
- Objetivos e/ou necessidades do paciente — e, dentro do possível, o intervalo de tempo em que ele espera ver mudanças positivas;
- Deficiências nutricionais (de vitaminas, gorduras, minerais, proteínas etc.) que a pessoa pode ter e precisa ajustar;
- Contexto atual no qual a pessoa se encontra e o impacto que a alimentação terá para melhorar a qualidade de vida dela;
- Preferências do indivíduo quanto a determinados tipos de alimentação que vão ajudar ou dificultar a adesão dele à dieta;
- Média dos custos mensais para manter uma dieta X em vez de uma Y ou Z.
Nutrólogo ou nutricionista, qual escolher?
Diante de tudo isso, é fundamental o acompanhamento com um nutricionista. Porque esse profissional da saúde lhe orienta e esclarece a respeito de dúvidas sobre alimentação saudável na prática. Além, é claro, de auxiliá-lo a fazer isso sem prejudicar a ingestão de nutrientes por conta das possíveis restrições, mudanças, adaptações ou ampliações nas refeições. Esse é o principal ponto onde erram as pessoas sem suporte profissional.
O nutrólogo, por outro lado, é o médico especialista que vai atuar nos casos de pessoas com doenças ou disfunções que prejudicam parcial ou totalmente a produção, a absorção, o transporte e a utilização dos nutrientes no organismo. É o caso da doença celíaca e da disfunção de vitamina E. Fora elas, ainda há os quadros crônicos de saúde que podem ser agravados por conta de uma má alimentação. Um exemplo disso é a obesidade.
Como você conferiu, há muitos tipos de dieta com diferentes objetivos, principalmente quando se fala de emagrecimento. Porém, para pensar em uma reeducação alimentar saudável e positiva, é indispensável contar com o suporte de profissionais da saúde (como nutricionista e/ou nutrólogo). Então não abra mão de fazer uma dieta segura e responsável!
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Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).