10 tópicos sobre a parestesia, um sintoma comum

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Parestesia é uma condição, não uma patologia, mas pode ser um sintoma de algumas doenças. Confira agora 10 fatos sobre o assunto!

1. O que é a parestesia?

Parestesia é o termo utilizado para descrever qualquer sensação tátil anormal, como formigamento, adormecimento, coceira e queimação, por exemplo.

2. Não é doença

A parestesia não é considerada uma patologia em si, mas sim um sintoma de algumas doenças. Exemplos de condições que podem provocar parestesia incluem esclerose múltipla (EM), neuropatia periférica, enxaqueca e síndrome do túnel do carpo.

3. Todo mundo pode ter

Quase todas as pessoas já experimentaram ou experimentarão um episódio de parestesia ao longo da vida.

4. Pode ser temporária ou crônica

A parestesia pode ocorrer quando algum nervo é momentaneamente comprimido ou devido a lesões decorrentes de neuropatias (doenças que afetam os nervos) ou traumas. Sua duração pode ser temporária ou definitiva, dependendo da possibilidade de recuperação dos danos.

Um exemplo de problema de saúde que, em alguns casos, pode resultar em parestesia permanente é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente chamado de derrame.

5. Membros superiores e inferiores são os mais afetados

A parestesia é comum nos braços, pernas e pés, mas também pode afetar outras partes do corpo, como a boca e as orelhas. A parestesia oral, por exemplo, é comum após procedimentos odontológicos feitos com anestesia local.

6. Mudar de posição ajuda

Muitas vezes, permanecer na mesma posição por muito tempo pode comprimir um nervo momentaneamente, causando sensação de dormência ou formigamento. Isso ocorre, por exemplo, quando alguém fica sentado com as pernas cruzadas por um período prolongado.

7. Pode estar relacionada a estresse e ansiedade

Transtornos de ansiedade e pânico podem desencadear parestesia, assim como situações corriqueiras em que o medo de um ataque cardíaco, por exemplo, pode levar a pessoa a sentir formigamento no braço esquerdo.

8. Procure um médico em caso de fraqueza ou perda de movimentos

Essas são duas situações que devem ser investigadas, assim como a persistência ou agravamento dos sintomas.

9. Eletroneuromiografia pode detectar a parestesia

Utilizada para diagnosticar doenças que afetam o sistema nervoso periférico, a eletroneuromiografia avalia a condução dos estímulos nervosos e a atividade muscular, podendo indicar a presença de parestesia.

10. Tratamento pode aliviar o desconforto

A Parestesia geralmente desaparece naturalmente. Os tratamentos variam de acordo com a causa subjacente, abrangendo uma ampla gama de possibilidades. Por exemplo, se a causa for deficiência de vitaminas do complexo B, a reposição com suplementos pode ser indicada, além do reforço da dieta com alimentos ricos nessa vitamina, como atum, queijo, ostras e ovos, essenciais para a saúde do sistema nervoso.

Sessões de fisioterapia podem ser incluídas no pacote terapêutico, especialmente para auxiliar na recuperação dos movimentos de pessoas que sofreram um AVC.


Revisão técnica: Sabrina Bernardez Pereira, médica da Economia da Saúde do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), mestrado e doutorado em Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal Fluminense.

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