5 práticas de autocuidado para ter mais saúde e bem-estar

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o autocuidado como a capacidade de um indivíduo promover sua própria saúde, a fim de prevenir doenças e lidar com eventuais problemas. Essa prática não substitui o papel dos médicos, pelo contrário, é uma aliada dos profissionais.

Considerado um passo anterior à medicina preventiva, o autocuidado é baseado no exercício de olhar para si mesmo e refletir sobre as demandas do seu corpo para, assim, propor mudanças no dia a dia. Nesse sentido, por exemplo, a resposta para o estresse pode ser dormir mais.

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Por mais que o autocuidado às vezes seja associado a um tipo de “luxo” inacessível, na verdade, ele pode estar em aderir a pequenas alterações no estilo de vida. Confira cinco dicas para praticar o autocuidado.

1. Reveja sua visão sobre a saúde

Embora caiba aos profissionais de saúde avaliar quadros clínicos, diagnosticar condições e indicar medicamentos, a participação do indivíduo no tratamento é fundamental para sua eficácia.

Para promover o bem-estar, médico e paciente devem atuar juntos. De nada adianta, por exemplo, propor mudanças no estilo de vida da pessoa se elas forem exigidas de maneira brusca, não gradual e impositiva. 

Cabe ao profissional da saúde explicar da forma mais didática possível os motivos por trás da necessidade de alterações na rotina. Da mesma forma, cabe ao paciente estar aberto às indicações de saúde e manter um diálogo sincero sobre elas.

O médico não deve ser temido em hipótese nenhuma. Se deu para seguir à risca todas as instruções dadas pelo profissional, isso deve ser comunicado. 

2. Reserve tempo para praticar o autocuidado

Separe de 15 a 30 minutos do seu dia para realizar atividades que promovam o bem-estar. Esse tempo deve ser incorporado à rotina e servir como um momento de descompressão dos estímulos do dia.  

Durante esse intervalo, tente realizar atividades de relaxamento, como meditação e mindfulness. Mas também vale brincar com seu pet, ler um livro ou tomar só (mas use protetor solar!).

Se for necessário, você pode conduzir esse período de autocuidado ao mesmo tempo em que realiza outras atividades “práticas”. Isso inclui, por exemplo, ouvir música enquanto dirige e dançar enquanto prepara uma refeição.

3. Priorize o sono

O sono é uma das funções biológicas mais essenciais para a saúde, mas muitas vezes é negligenciado em meio às pressões e responsabilidades do dia a dia. Segundo o Ministério da Saúde, para permitir o pleno funcionamento do organismo, as pessoas devem dormir de sete a nove horas por noite.

Ao priorizar uma rotina regrada de sono, o corpo ganha mais energia, a imunidade melhora, assim como a regulação emocional e a capacidade de memória e aprendizado. Dormir ainda pode auxiliar na prevenção de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e algumas cardiopatias.

4. Alimente-se bem

“Comer melhor” não significa controlar a quantidade de calorias ingeridas no dia ou seguir dietas restritivas, mas adotar hábitos alimentares que favoreçam a saúde a longo prazo. Para funcionar bem, o corpo precisa receber todos os nutrientes essenciais, o que significa comer de forma diversificada, sem faltas nem excessos.

Uma alimentação equilibrada envolve o consumo adequado de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais. E sem esquecer de beber a quantidade de água ideal para você.

Quando a dieta é pobre em nutrientes, as consequências podem ser tanto físicas quanto psicológicas. A alimentação desbalanceada pode estar associada a sintomas de cansaço, falta de concentração, ganho de peso indesejado e até doenças crônicas.

5. Pratique exercícios físicos

Manter uma rotina de atividade física pode beneficiar o corpo e a mente. Os exercícios não precisam ser extenuantes e podem ser adaptados à realidade de cada um. Caminhar até o ponto de ônibus ou subir as escadas do prédio até o apartamento já ajuda.

Dentre as possíveis vantagens dos exercícios regulares estão fortalecimento do coração, pulmões e ossos, controle de peso e melhora na mobilidade e flexibilidade. Há ainda ganhos associados à redução no risco de doenças crônicas, em especial, hipertensão, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. 

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