Maleato de dexclorfeniramina: conheça as indicações do antialérgico

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A dexclorfeniramina (também conhecida como maleato de dexclorfeniramina) é um anti-histamínico que, como o próprio nome sugere, atua de forma a bloquear os efeitos da histamina. Quando se encontra em concentração elevada, essa substância pode causar sintomas de reação alérgica no corpo.

Por isso, o medicamento costuma ser indicado para tratar quadros de rinite e conjuntivite alérgicas, dermatite atópica e eczemas alérgicos. Em alguns casos, também pode ser utilizado para aliviar coceira, urticárias e os sintomas decorrentes de picada de insetos.

Como usar a dexclorfeniramina

Classificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com tarja vermelha, a dexclorfeniramina só pode ser comercializada nas farmácias brasileiras mediante a apresentação de uma receita assinada. A medida serve para manter um controle maior sobre a circulação desse remédio. 

Disponível como comprimido, xarope e creme dermatológico, a escolha pelo formato do medicamento deve ser indicada pelo profissional de saúde, considerando aquele que melhor pode atender às necessidades individuais do paciente. 

Recomenda-se seguir à risca as instruções dadas pelo médico e nunca se automedicar. Utilizar o remédio incorretamente pode atrapalhar a evolução do tratamento, além de aumentar o risco de reações indesejadas.

Efeitos colaterais

Dentre os efeitos colaterais mais comuns da dexclorfeniramina estão:

  • Sonolência;
  • Fadiga;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Boca seca; 
  • Dificuldade para urinar.

Em casos mais raros, é possível que a pessoa também apresente dificuldade para respirar e inchaço dos lábios, da língua ou do rosto. Se isso ocorrer, deve-se interromper o tratamento imediatamente e procurar atendimento médico de emergência.

Contraindicações

A dexclorfeniramina é contraindicada a pessoas alérgicas a qualquer um de seus componentes. O mesmo vale para quem já está em tratamento com alguns antidepressivos (como isocarboxazida, fenelzina e tranilcipromina), uma vez que os produtos podem interagir quimicamente, comprometendo o tratamento e ainda oferecendo riscos de efeitos colaterais graves. 

Também merecem atenção e avaliação cuidadosa do uso indivíduos já diagnosticados com:

  • Glaucoma (aumento da pressão no olho);
  • Úlcera no estômago;
  • Próstata aumentada;
  • Problemas na bexiga;
  • Hipertireoidismo;
  • Cardiopatias;
  • Asma.

Revisão técnica: João Roberto Resende Fernandes (CRM-SP 203006/RQE 91325), médico do Pronto Atendimento e Corpo Clínico, especialista em Clínica Médica do Einstein Hospital Israelita.

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