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Quem já passou por uma crise de rinite alérgica, sabe: não é nada fácil. Apesar de não ser um problema gravíssimo, que apresenta risco à saúde de quem lida com ele, a rinite é muito desagradável e pode contribuir para uma queda considerável na qualidade de vida das pessoas.
E então, o que fazer? Foi pensando no que você passa que preparamos um conteúdo especial, com várias dicas de como aliviar uma crise de rinite alérgica. Assim, você (ou alguém próximo) poderá ter uma vida mais produtiva e sem tanto desconforto.
Também vamos falar mais sobre a rinite, para que você entenda as suas causas, tratamentos e muito mais. Então, vamos lá!
O que é a rinite alérgica?
Você já parou para pensar que o nosso corpo não é “oco”? Além dos órgãos internos, do sangue e de outras estruturas, contamos também com revestimentos internos para todas elas. Eles são fundamentais para a absorção de substâncias e para a proteção do organismo.
Um desses revestimentos se encontra no nariz e em outras regiões da face. Dentre as suas funções, a proteção do corpo contra agentes externos é a principal. É justamente aí que nasce a rinite, um problema caracterizado pela inflamação do revestimento nasal.
Essa inflamação acontece por conta de uma reação alérgica, ou seja, pela presença de uma reação imunológica (de defesa) a algum agente que o corpo vê como nocivo. Isso pode incluir odores, perfumes, poeira, pólen e muito mais.
Quais são os principais sintomas da rinite alérgica?
Os principais sintomas da rinite alérgica são a coceira no nariz e a presença de espirros, que normalmente, são bem abundantes e seguidos uns dos outros. Outros sinais também podem estar presentes, como:
- Coriza (nariz escorrendo);
- Coceira nos olhos;
- Olhos que não param de lacrimejar;
- Tosse (do tipo alérgica, que é urgente e não produtiva, ou seja, seca).
Por fim, os pacientes com rinite alérgica também podem apresentar problemas de dores de cabeça, mal-estar e cansaço.
Como aliviar uma crise de rinite alérgica?
Confira, agora, algumas dicas para lidar com aqueles momentos em que nada parece resolver as crises!
1. Higienize o seu nariz
Uma dica muito legal é fazer a higienização do seu nariz. Isso pode ser feito com uma seringa de 10 ml ou mais, ou com o uso de produtos específicos (mais indicado). Para tal, você precisa injetar uma solução de soro fisiológico em uma das narinas, com a cabeça levemente inclinada para a frente e para o lado.
2. Faça uma leve inalação
Outra dica interessante é fazer uma leve inalação, também com soro fisiológico. Se você tem um inalador em casa, 20 minutos por dia já vão colaborar bastante com a hidratação das suas mucosas e o alívio dos sintomas da rinite alérgica.
3. Tome bastante água
A hidratação é algo que acontece de fora para dentro, mas que também faz o caminho inverso! Então, não deixe de tomar bastante água para evitar o ressecamento das suas mucosas e, assim, fazer com que os sintomas sejam mais sutis.
4. Use as medicações prescritas pelo médico
Por fim, caso você já faça acompanhamento com um profissional, use os remédios que ele prescreveu para os momentos de crise. Caso ainda não tenha um médico, é hora de agendar a consulta com um.
Descongestionantes podem ser usados?
Caso tenham sido prescritos por um médico, pode usar sem medo! Mas, cuidado: evite a automedicação. Esse tipo de fármaco pode acabar prejudicando, caso não seja usado da forma correta, levando à dependência e à complicação dos outros possíveis tratamentos.
Então, mesmo que a vontade seja grande, evite usá-los se não tiverem sido indicados pelo médico que acompanha o seu caso.
Como a rinite é tratada?
Agora que você já sabe como aliviar os momentos de crise, é importante entender mais sobre os tratamentos para o problema. Vamos lá?
Higienização frequente
Um dos primeiros passos para o tratamento da rinite é o mesmo que ajuda na prevenção e no alívio das crises: a higienização. Com o apoio de uma seringa ou um produto específico, limpe o seu nariz com soro fisiológico pelo menos uma vez ao dia.
Cuidado com os alergênicos
O segundo passo é evitar os agentes que causam alergia em você. Se o seu problema é a poeira, uma limpeza mais frequente da casa com o uso de aspirador de pó, por exemplo, ajuda a manter as crises longe.
Uso de medicamentos
Ainda que não seja curada, a rinite pode ser aliviada com o uso de remédios. Atenção: utilize exatamente conforme foi solicitado pelo médico. Caso não esteja surtindo muito resultado, converse com o profissional para que ele possa ajustar a dose ou trocar a medicação.
Realização da imunoterapia
Em alguns casos, a aplicação da imunoterapia pode ser muito útil para tratar o problema e diminuir as crises de maneira considerável. Ela é uma vacina, ou seja, tem o objetivo de aumentar a imunidade do paciente contra os agentes que causam alergia nele. Isso é feito pouco a pouco e traz resultados bem interessantes.
Quais são os especialistas responsáveis pelo acompanhamento?
Os especialistas envolvidos no tratamento da rinite vão depender muito da situação. Em geral, o primeiro atendimento pode ser feito pelo pediatra ou clínico geral, na atenção primária ao paciente.
Caso o profissional julgue necessário, poderá encaminhar a pessoa para outros especialistas, como otorrinolaringologista, alergologista, imunologista ou o pneumologista. Mas não se preocupe: a maioria das situações demanda apenas acompanhamento com um ou dois desses profissionais, sendo facilmente manejável e fazendo com que a sua qualidade de vida volte a existir!
Gostou de saber mais sobre os meios de aliviar uma crise de rinite alérgica? Agora, é hora de colocar as dicas em prática e, mais importante ainda, buscar apoio de um profissional que vai poder acompanhar você a longo prazo, fazendo com que as crises se tornem cada vez menos frequentes.
Sendo assim, aproveite para adquirir ainda mais conhecimento e confira a nossa postagem sobre o tema alergia. Nunca se esqueça de que aprender sobre o seu problema é uma ferramenta importante para a sua melhora!
Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).
